Mercado imobiliário: SP tem menor vacância desde a pandemia

Foto: FreePik

O mercado imobiliário de escritórios em São Paulo mostrou sinais claros de recuperação. 

No primeiro trimestre, a vacância atingiu o menor nível desde a pandemia, segundo a JLL.

Mercado imobiliário: absorção de escritórios aponta recuperação

O mercado imobiliário registrou absorção líquida de 105,2 mil metros quadrados em São Paulo. 

Esse movimento reflete o aumento das áreas ocupadas em relação às devoluções.

Áreas valorizadas, como a Nova Faria Lima e a Avenida Paulista, lideram o movimento positivo. 

Nessas regiões, as taxas de vacância ficaram abaixo de 7%, segundo a consultoria.

No entanto, regiões como Marginal Sul e Chácara Santo Antônio continuam enfrentando dificuldades. 

Nessas áreas, as taxas de vacância permanecem elevadas, superando 40%.

Redução de preços é estratégia fundamental em algumas regiões

Para enfrentar a alta vacância no mercado imobiliário, investidores reduziram os valores de aluguel.

Na Chácara Santo Antônio, o metro quadrado é alugado entre R$ 50 e R$ 60.

Enquanto isso, a média geral de São Paulo ficou em R$ 109.

Sendo assim, o ajuste de preços tem sido uma estratégia crucial para manter a atratividade dos empreendimentos.

Novos lançamentos devem impulsionar ainda mais o mercado

Empreendimentos como o Esther Towers e o Air Brooklin devem ser entregues nos próximos meses. 

Ambos foram planejados para aproveitar o reaquecimento do mercado.

A construtora EZTec, por exemplo, optou por atrasar a entrega dos projetos. 

Essa decisão visou evitar a oferta de novos espaços em momentos desfavoráveis.

Mercado imobiliário: Preços sobem com maior demanda por qualidade

A maior procura por ativos de alta qualidade elevou os preços no mercado imobiliário paulistano. 

Segundo a JLL, os valores subiram 15% em apenas um ano.

Empresas dos setores químico, logístico, imobiliário e agroindustrial lideram a absorção de novos espaços. 

Compradores preferem imóveis bem localizados e modernos.

Rio de Janeiro enfrenta desafios e aposta na conversão de edifícios

No Rio, o movimento de recuperação é mais lento.

Apesar da leve queda na vacância, o mercado ainda sofre com grande dependência do setor público.

Para contornar o problema, edifícios comerciais do centro estão sendo convertidos em residenciais. 

Além disso, a estratégia busca reduzir o excesso de espaços vagos.

Em conclusão, o mercado imobiliário de São Paulo avança de forma consistente, enquanto o Rio ainda busca soluções alternativas. 

A tendência é de crescimento sólido nas regiões mais valorizadas.

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