
O simples ato de sacar dinheiro pode nunca mais ser o mesmo. Um grupo de bancos europeus está testando uma tecnologia que promete substituir os caixas eletrônicos tradicionais por equipamentos mais modernos e rápidos. A proposta une eficiência e inclusão, mirando especialmente quem ainda prefere lidar com o dinheiro em espécie.
Embora o uso de cartões e pagamentos digitais tenha avançado, há uma parcela da população que segue fiel às cédulas e moedas.
Idosos, pessoas de baixa renda e pequenos comerciantes estão entre os que ainda dependem do “dinheiro vivo” para suas rotinas — e é justamente para esse público que a nova solução pretende oferecer uma experiência melhor.
Nova geração de caixas eletrônicos

A iniciativa reúne três grandes bancos franceses — BNP Paribas, Société Générale e Crédit Mutuel — que decidiram unir forças para lançar uma nova rede de autoatendimento chamada Cash Services. Até 2026, a expectativa é de substituir 7 mil caixas eletrônicos por versões mais modernas, com menos taxas e maior acessibilidade.
Com início previsto para este ano, o projeto já prevê mil equipamentos instalados até o final de junho. A mudança não é apenas tecnológica, mas também cultural: a ideia é manter a aparência familiar dos terminais, respeitando a preferência daqueles que estão acostumados com esse formato.
Qual o real motivo dessa mudança?
Com o avanço do Pix e dos pagamentos por aproximação, muitos bancos vêm reduzindo o número de agências e caixas eletrônicos. No entanto, a retirada desses serviços pode excluir quem não tem acesso pleno ao digital.
A nova proposta busca equilibrar tecnologia com inclusão, oferecendo mais praticidade sem abrir mão do atendimento físico.
Além disso, as novas máquinas prometem cortar custos operacionais e filas — dois pontos sensíveis tanto para as instituições quanto para os usuários.
Para quem ainda depende do saque, a ideia é oferecer uma alternativa mais eficiente e menos burocrática sem deixar ninguém para trás.
Quando surgiram os caixas eletrônicos?
Essa virada tecnológica remete a outro momento histórico da relação com o dinheiro. O primeiro caixa eletrônico foi instalado em 1967, em Londres, na agência do Barclays Bank.
Na época, parecia algo distante da realidade — mas, décadas depois, transformou o modo como milhões de pessoas acessam seu dinheiro diariamente.
Agora, o setor financeiro pode estar prestes a passar por uma nova transformação. A substituição dos caixas eletrônicos tradicionais por modelos mais modernos avança de forma gradual, mas com potencial para impactar diretamente a rotina de milhões de usuários que ainda optam pelo uso do dinheiro em espécie.
*Com informações de ND Mais.
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