Cada vez mais conectadas, as residências contam com celulares, TVs, notebooks e diversos outros aparelhos que dependem de internet. Nesse cenário, o roteador se torna um equipamento essencial, mas também um ponto vulnerável quando não recebe os devidos cuidados.
Com pequenas alterações nas configurações, é possível dificultar bastante o acesso de estranhos à rede Wi-Fi. E o melhor: a maioria dessas mudanças pode ser feita em poucos minutos, sem necessidade de suporte técnico.
Altere o nome da rede e defina uma nova senha
Manter o nome da rede (SSID) original pode parecer irrelevante, mas essa escolha facilita a vida de quem tenta invadir conexões. Muitos nomes revelam o modelo do roteador, informação que pode ser usada para explorar falhas conhecidas. Trocar o nome da rede por algo neutro já torna a tarefa do invasor mais difícil.
A senha também merece atenção. O código que vem de fábrica é, na maioria das vezes, simples e até repetido entre modelos. Criar uma nova combinação, com letras, números e símbolos, é uma medida básica para proteger a rede.
Do mesmo modo, evitar dados pessoais, como aniversários ou nomes, também é importante. Senhas fortes são menos suscetíveis a ataques automatizados, comuns em tentativas de acesso não autorizado.
Modifique o acesso ao painel de configurações
Além da senha da rede, há outra que costuma passar despercebida: a do painel de controle do roteador. Por padrão, ela vem definida como “admin” e é igual para todos os usuários do mesmo modelo. Isso significa que, se alguém já está conectado, pode alterar configurações importantes com facilidade.
Para evitar esse risco, vale acessar o painel — geralmente pelo navegador — e definir novas credenciais de acesso. O processo costuma estar disponível logo nas primeiras abas de configuração.
Alguns modelos permitem, inclusive, configurar autenticação em duas etapas ou restringir dispositivos por endereço MAC. Essas opções tornam o ambiente ainda mais protegido contra movimentações estranhas.
Desative funções vulneráveis e mantenha o roteador atualizado
Recursos como o WPS, que conectam novos aparelhos com um toque, parecem práticos, mas são alvos recorrentes de ataques. Caso esse tipo de função não seja realmente necessário, o ideal é desativá-la diretamente no painel.
Além disso, manter o firmware atualizado é essencial. Atualizações periódicas corrigem falhas de segurança e melhoram o desempenho do roteador. Por isso, é recomendável verificar se há versões mais recentes disponíveis no site do fabricante ou nas próprias configurações do aparelho.
Por fim, outras práticas também ajudam: ocultar o nome da rede, limitar o número de conexões simultâneas e monitorar os dispositivos conectados. Com essas medidas, a rede doméstica torna-se mais segura — e os acessos indesejados, bem menos prováveis.
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