
O mercado financeiro brasileiro voltou a registrar um dia positivo dia 24, com a Bolsa de Valores ultrapassando os 134 mil pontos pela primeira vez desde setembro do ano passado. O dólar, por sua vez, caiu pela quinta sessão consecutiva e encerrou o dia abaixo de R$ 5,70, no menor patamar em três semanas.
O índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou em alta de 1,79%, aos 134.580 pontos. Após um início de pregão com pouca variação, o mercado acelerou no período da tarde, impulsionado principalmente pelo desempenho de ações dos setores bancário, de mineração e de empresas ligadas ao consumo.
Apesar do avanço generalizado, as ações da Petrobras—que costumam liderar os volumes de negociação—tiveram novo recuo. Os papéis ordinários (PETR3), que dão direito a voto, caíram 0,73%, enquanto os preferenciais (PETR4), com preferência na distribuição de dividendos, recuaram 0,46%.
Câmbio
No câmbio, o dólar comercial terminou o dia vendido a R$ 5,692, com queda de 0,47% (ou R$ 0,027). Durante a manhã, a moeda chegou a ser cotada a R$ 5,66, mas voltou a subir levemente perto do fechamento, com investidores aproveitando o preço mais baixo para realizar compras. Ainda assim, o dólar atingiu o menor nível desde 3 de abril, quando havia fechado a R$ 5,62.
No acumulado de abril, a divisa registra leve queda de 0,24%. Em 2025, o recuo já soma 7,9%.
A queda recente do dólar tem sido influenciada por fatores externos, especialmente declarações vindas dos Estados Unidos. Nesta quinta, o ex-presidente norte-americano Donald Trump disse que se reuniu com representantes da China e que pode rever tarifas comerciais impostas ao país asiático em “duas ou três semanas”.
Fed
Além disso, o diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, alertou que a continuidade da guerra comercial pode pressionar o mercado de trabalho nos EUA, elevando a taxa de desemprego. Isso aumentaria a possibilidade de o banco central norte-americano cortar os juros ainda no primeiro semestre, o que, por sua vez, estimula o fluxo de capital para mercados emergentes como o Brasil.
(Com Agência Brasil).
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