
O Brasil ganhará uma nova moeda de R$ 1 a partir do segundo semestre deste ano, em comemoração aos 60 anos do Banco Central. A iniciativa foi aprovada dia 24 pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e a peça terá livre circulação na economia.
De acordo com comunicado divulgado pela autoridade monetária, a moeda comemorativa seguirá o padrão convencional de uso e valor, mas ainda não teve seu design revelado. As imagens e demais detalhes serão apresentados ao público entre o final de julho e o início de agosto.
“O Conselho Monetário Nacional aprovou o lançamento da moeda comemorativa dos 60 anos da criação do Banco Central do Brasil. A moeda terá curso normal na economia e valor de R$ 1,00”, informou o BC em nota.
BC 60 Anos
A celebração dos 60 anos do Banco Central ocorreu no início de abril, com uma cerimônia que reuniu o atual presidente da instituição, Gabriel Galípolo, e nove ex-presidentes. Também estiveram presentes autoridades dos três poderes, como os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), Luiz Marinho (Trabalho) e Ricardo Lewandowski (Justiça).
A aprovação da moeda comemorativa foi o único item da pauta da reunião ordinária do CMN em abril. O colegiado é presidido por Haddad e tem como membros Galípolo e Tebet.
Bacen
O Banco Central do Brasil – Bacen – é a autoridade responsável por garantir a estabilidade da moeda e do sistema financeiro do país. Criado em 1964, o BC atua na formulação e execução da política monetária, controlando a inflação por meio da taxa básica de juros (Selic), além de regular e supervisionar as instituições financeiras, assegurando o bom funcionamento do sistema bancário.
É também o responsável por emitir a moeda nacional e administrar o meio circulante, além de gerir as reservas internacionais do Brasil e atuar no mercado de câmbio, quando necessário. Outro papel importante do BC é operar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), garantindo que as transações financeiras ocorram com segurança e eficiência. Desde 2021, o Banco Central tem autonomia formal, o que significa que possui independência operacional para tomar decisões técnicas sem interferência do governo federal, reforçando seu papel institucional na condução da política monetária e na preservação do poder de compra da moeda.
(Com Agência Brasil).
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