O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, apontou nesta quinta-feira, 24, que os “grandes responsáveis” pela fraude de descontos indevidos nas aposentadorias são as associações sindicais. Segundo ele, a prioridade do governo federal “é garantir que aposentados que foram descontados ilegalmente sejam restituídos”.
Ele informou que haverá a restituição de apenas uma parcela já na próxima folha, a partir da retenção de recursos que, neste mês, iriam para os sindicatos. Contudo, ainda não há prazo para o ressarcimento integral dos descontos ilegais ocorridos nos vencimentos dos beneficiários do INSS. “Não tem como dar prazo para quando aposentados descontados ilegalmente serão restituídos”, declarou.
A diretora de Orçamentos e Finanças e Logística do INSS, Débora Floriano, reforçou que os descontos estão suspensos e não é necessário que beneficiários iniciem protocolo de bloqueio nas contas ou iriam às agências bancárias para evitar eventual desconto. “Identificadas as fragilidades, o processo será melhorado”, disse.
Já a procuradora-geral Federal, Adriana Maia Venturini, declarou que o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, quer articulação com governo para identificar fragilidades.
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