
O acordo histórico que o Mercosul tenta firmar com a UE (União Europeia) pode estar perto de ser finalizado, é o que espera o comissário de Economia e Indústria do bloco europeu, Valdis Dombrovskis.
“Não foi fácil alcançar acordo com Mercosul, negociações foram difíceis dos dois lados. Mas com a ascensão do governo Trump nos EUA, espero que nossas mentes possam se juntar para finalizá-lo em breve”, afirmou o comissário da UE, durante evento do Atlantic Council.
Além disso, Dombrovskis também defendeu que a previsibilidade da UE torna o bloco um “parceiro comercial confiável”, segundo a CNN Brasil.
Seu argumento é que, diante de um ambiente global incerto, surgem algumas oportunidades, incluindo a ampliação de acordos de livre comércio.
O comissário da UE também citou, além do Mercosul, as negociações em andamento com outros países, incluindo a Índia, em um movimento intensificado pelo tarifaço de Donald Trump aos seus parceiros comerciais.
UE avalia restringir exportação aos EUA se negociação falhar
Uma proposta para adicionar restrições em algumas exportações para os EUA está sendo estudada pela UE (União Europeia), como uma possível tática de retaliação na ampla guerra comercial que o presidente Donald Trump iniciou no mês passado, de acordo com a Bloomberg.
O intuito dessas restrições seria o desestímulo, mas somente se as negociações com os EUA não chegarem a um resultado satisfatório, disseram fontes. Atualmente, a UE enfrenta tarifas sobre cerca de € 380 bilhões (US$ 432 bilhões) de seus produtos por parte dos EUA.
Uma retaliação desse porte pelo bloco europeu marcaria uma escalada em uma disputa comercial em expansão, visto que uma resposta à altura poderia vir de Trump.
No mês passado, quando o Canadá anunciou planos de aplicar uma sobretaxa sobre a eletricidade enviada para os EUA, o republicano ameaçou impor uma tarifa de 50% sobre metais canadenses.
Essa restrição de exportação é uma das várias opções que a UE está considerando, disseram as fontes do jornal. Entre as outras opções estão as listas adicionais de tarifas e limitações em contratações públicas para empresas americanas.
De modo geral, quando restrições como essa são implantadas, visam produtos críticos para o país e que seriam difíceis de substituir. No mês passado, a atitude da China, por exemplo, foi adicionar sete terras raras — com aplicações em smartphones a medicamentos — à sua lista de controle de exportações. Os EUA quase não têm capacidade de processamento desses metais.
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