
Em um dos movimentos mais curiosos envolvendo inteligência artificial, uma tendência que ganhou força nas redes no fim de 2024 mostra usuários fazendo uma pergunta incomum ao ChatGPT. Em vez de buscar informações ou tirar dúvidas, muitos começaram a questionar o chatbot sobre o que ele “sabe” sobre o próprio perfil da pessoa.
A frase usada como prompt foi: “De todas as nossas interações, qual é a única coisa que você pode me dizer sobre mim e que talvez eu não saiba sobre mim mesmo?”. A provocação ganhou destaque após ser postada por Tom Morgan, fundador da empresa The Leading Edge.
Trend com ChatGPT gerou milhares de reações

Na época, a publicação de Morgan alcançou mais de 4 milhões de visualizações no X (antigo Twitter) e chegou a ser compartilhada por Sam Altman, CEO da OpenAI. Foram milhares de comentários de usuários interessados em saber como o chatbot os “percebe”.
Segundo o site Business Insider, muitas das respostas foram descritas como surpreendentemente precisas. Entre os relatos, usuários citaram análises profundas sobre seus estilos de comunicação, traços de personalidade e até hábitos de escrita.
Termos como “curiosidade analítica” e “abordagem cuidadosa às conversas” foram usados pelo próprio ChatGPT em algumas situações.
IA ela analisa padrões de conversa e não adivinha
Apesar da repercussão, é importante lembrar que o ChatGPT não tem acesso a dados pessoais, a não ser o que é compartilhado na própria conversa. A IA funciona com base em padrões de linguagem e, portanto, identifica recorrências no modo como o usuário escreve, expressa ideias ou formula perguntas ao longo do tempo.
Por isso, quanto mais interações e detalhes forem oferecidos durante o uso, mais refinadas e contextualizadas tendem a ser as respostas. Mas isso não significa que o sistema “sabe” quem você é, nem que ele armazena ou reconhece identidades específicas fora do chat.
Por fim, é fundamental ter consciência sobre o tipo de informação compartilhada com ferramentas de IA. Dados bancários, senhas, documentos pessoais ou qualquer conteúdo sensível jamais devem ser inseridos em plataformas como o ChatGPT.
Esses sistemas não armazenam históricos para uso pessoal, mas o uso responsável continua sendo o caminho mais seguro para preservar a privacidade — tanto sua quanto a de outras pessoas.
*Com informações de Época Negócios
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