
Em fevereiro, a atividade econômica da Argentina cresceu 5,7% na comparação anual. Este foi o quarto mês consecutivo de crescimento anual, segundo os dados oficiais divulgados nesta terça-feira (22).
Nos últimos meses a economia argentina, considerada a terceira maior economia da América Latina, mostrou sinais de recuperação, depois de uma série de medidas de austeridade do presidente libertário Javier Milei.
Conforme a leitura, a atividade acelerou em um ritmo mais lento em comparação à expansão anual revisada de 6,7% em janeiro, porém, o resultado ainda foi maior que o aumento de 5,1% esperado por analistas consultados pela “Reuters”.
Dentre os setores econômicos da Argentina, onze apresentaram expansão em fevereiro na base de comparação anual. O setor de serviços financeiros liderou, com alta de 30,2%, e a pesca veio em seguida, com alta de 28,3%.
Os serviços financeiros também tiveram o maior impacto positivo na variação anual, liderados por atacado e varejo, com alta de 7,4%, e indústria, com alta de 5%, de acordo com a “CNN Brasil”.
Enquanto, na base de comparação mensal, a atividade econômica da Argentina aumentou 0,8% em fevereiro. Este foi o quinto ganho mensal consecutivo, com um breve aumento em relação ao crescimento revisado de 0,6% do mês anterior.
Milei assina com FMI e fala em ‘nova era’ para Argentina
Pouco depois de o FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgar oficialmente o novo acordo com a Argentina, o presidente Javier Milei se dirigiu ao país em cadeia nacional.
O pronunciamento foi ao ar às 22h30 da última sexta-feira (11) e teve duração de 22 minutos. Gravado na Casa Rosada e acompanhado por seu gabinete, o discurso foi marcado por tom de celebração.
Novo acordo com o FMI
Na fala, Milei anunciou com entusiasmo o pacto firmado com o FMI, que prevê o envio de US$ 20 bilhões para reforçar as reservas do Banco Central argentino.
O objetivo é garantir fôlego suficiente para dar andamento a uma de suas promessas mais ambiciosas: o fim do controle cambial, previsto para ser implementado a partir de (depois de amanhã).
“Rompemos o último elo da corrente que nos prendia. Eliminamos o controle cambial para sempre”, declarou o presidente em tom enfático
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