
A proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês já tem data para começar a valer: 1º de janeiro de 2026. O anúncio foi feito pelo ministro da Economia, Fernando Haddad, que ressaltou que a mudança ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
A medida faz parte da reforma tributária prometida pelo governo e tem como objetivo aliviar a carga sobre os trabalhadores e ampliar o poder de compra. Segundo o ministro, essa ampliação trará mais estabilidade à economia.
Veja o que muda com a nova faixa de isenção
Atualmente, a isenção do IR é válida apenas para quem recebe até R$ 2.824 por mês. Com a nova proposta, esse valor praticamente dobrará, beneficiando milhões de brasileiros e permitindo que mais pessoas fiquem livres da obrigação de declarar.
A estimativa do governo é que a mudança isente cerca de 36 milhões de contribuintes. Ainda segundo o Ministério da Fazenda, essa ampliação representará um custo de R$ 45,8 bilhões por ano aos cofres públicos.
Para equilibrar as contas, a proposta inclui também uma taxação maior sobre quem ganha acima de R$ 50 mil por mês. Nesses casos, haverá uma alíquota mínima de 10% sobre rendimentos como aluguéis e dividendos, o que ajudará a financiar a medida.
Quem mais será beneficiado pela nova regra?

Além dos trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensais, outros grupos também devem ser contemplados. Quem ganha até R$ 7.500, por exemplo, pagará uma alíquota menor com a reforma. Já os aposentados por razões de saúde poderão ter isenção até o limite de R$ 20 mil.
Vale lembrar que a proposta ainda será analisada pelo Congresso e pode sofrer alterações. Por isso, é importante acompanhar os próximos passos da reforma antes de tomar qualquer decisão com base nas novas faixas.
O que acontece se não declarar o Imposto de Renda?
Enquanto a nova regra não entra em vigor, quem ultrapassar o limite atual de isenção precisa declarar normalmente. Deixar de fazer isso pode gerar diversos problemas com a Receita Federal, incluindo multa, juros e até inclusão na malha fina.
A multa por atraso pode chegar a 20% do valor devido, e casos de omissão ou informações falsas têm penalidades ainda mais graves. Além disso, a ausência da declaração pode dificultar empréstimos, financiamentos e outros trâmites que exigem comprovação de renda.
Portanto, até que a nova faixa de isenção esteja oficialmente em vigor, é fundamental ficar atento às regras atuais para manter sua situação regularizada junto ao Fisco.
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