
A Shein, gigante chinesa do comércio eletrônico conhecida pelos preços extremamente baixos, está ajustando sua rota. A varejista, que conquistou consumidores no mundo inteiro com peças baratas e rápidas, agora se prepara para encerrar essa era promocional. A informação foi publicada pela Veja.
Segundo a reportagem, executivos da companhia revelaram que os descontos agressivos e as ofertas relâmpago tendem a diminuir. A nova estratégia mira margens de lucro maiores, um passo considerado necessário para a sustentabilidade do modelo de negócios da empresa.
Shein ajusta estratégia em busca de maturidade
A decisão ocorre em um momento em que a Shein se prepara para abrir capital e, consequentemente, precisa mostrar solidez e viabilidade financeira a investidores. O corte nas promoções também é uma tentativa de reposicionar a marca, que vinha sendo criticada por excesso de consumo, baixa qualidade e até questões trabalhistas.
A varejista não está sozinha nesse movimento. A Temu, principal concorrente chinesa, também já indicou mudanças na forma como estrutura os preços e sua atuação global. Ambas, inclusive, vêm enfrentando maior pressão regulatória em países ocidentais, o que exigirá mais compliance, estrutura de atendimento e cadeia logística transparente.
Com base no novo modelo, os preços continuarão acessíveis, mas a tática do “tudo por R$ 9,90” deve perder força. A Shein aposta em ganhar escala e diversificar o portfólio — e, com isso, ampliar o tíquete médio das compras.
A empresa chinesa mantém planos de expansão e ainda figura entre os aplicativos de compras mais baixados no Brasil. Mas o recado foi dado: a fase dos preços “quase de graça” tem data para acabar.
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