Atvos, do Mubadala, avalia compra de três usinas da Raízen

Raízen investirá R$ 150 mi em energia vinda do bagaço da cana
Foto: Raízen/ Divulgação

A produtora brasileira de etanol e açúcar investida do Mubadala Capital, a Atvos, é uma das empresas que avaliam propor a aquisição de três usinas de açúcar da Raízen (RAIZ4) no Mato Grosso do Sul, disseram fontes em apuração da Bloomberg. 

O Itaú BBA foi contratado pela Raízen, uma joint venture de capital aberto entre o conglomerado brasileiro Cosan (CSAN3) e a gigante do petróleo Shell, para a venda, segundo as fontes.

O processo de venda começou recentemente e pode terminar sem acordo, segundo a apuração. Enquanto a Raízen não quis comentar, a Atvos disse que “não comenta eventuais operações financeiras em andamento, mas está sempre atenta a oportunidades de novos negócios”.

Atualmente, o Mubadala detém 38% de participação direta e indireta na Atvos Participações, concentrando suas operações de produção de biocombustíveis.

Quanto à Raízen, a venda potencial de suas usinas no Mato Grosso do Sul faz parte de uma ampla reestruturação da empresa. Desde o final de 2024, quando Nelson Gomes se tornou o novo presidente, a empresa afirmou estar em uma revisão “profunda” de seu portfólio de ativos.

Raizen (RAIZ4) procura JP Morgan para venda de refinaria na Argentina

A empresa de energia brasileira Raizen(RAIZ4), procurou o banco JP Morgan para administrar a venda de infraestruturas na Argentina. A negociação de sua refinaria e postos de gasolina estariam sendo avaliados, segundo informações de fontes familiarizadas com o assunto.

A saída da empresa da Argentina se somaria a outras como HSBC, Exxon Mobil e Mercedes Bens, que optaram por vender operação no país, apesar das medidas econômicas do presidente Javier Milei. A refinaria Dock Sud é a mais antiga do país com capacidade de 100.000 barris por dia.

A Raizen é uma joint venture (empreendimento em conjunto) da Shell com o conglomerado brasileiro Cosan. A rede possui 700 postos espalhados pelo país e responde por 18% das vendas de gasolina e diesel da Argentina. O Combustível tem a marca da Shell.

Razões da venda

A empresa de energia brasileira comprou os ativos da Shell por US$1 bilhão, durante a última reforma argentina voltada para o mercado.

Segundo informações apuradas pelo portal Bloomberg Línea, a Raízen está optando por desinvestimentos e desaceleração em sua expansão. A mudança estaria no aumento do custo dos empréstimos no Brasil, que veio a abalar as finanças da empresa.

As assessorias de imprensa da Raizen e do JPMorgan não quiseram comentar. A venda ocorre enquanto Milei retira os controles sobre preços de petróleo usados para controlar a inflação. O preço doméstico do combustível está agora em paridade com o mercado internacional.  

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