Moneythor chega ao Brasil com foco no “deep banking”

A maneira como os bancos se relacionam com seus clientes está passando por uma revolução. A era em que transações rápidas e seguras eram o suficiente está ficando para trás. Agora, o setor financeiro se volta para um modelo de fidelização e personalização, conhecido como “deep banking”, que visa criar laços mais profundos e duradouros entre as instituições financeiras e seus clientes.

Nesse cenário, a Moneythor, uma empresa especializada em soluções para engajamento financeiro personalizado, anuncia sua chegada ao Brasil. A operação na América Latina será comandada por Enrique Ramos O’Reilly, presidente da empresa nas Américas. Com uma vasta experiência de mais de 25 anos no setor bancário e em tecnologia financeira, Enrique liderou por mais de uma década as operações da Temenos na América Latina e Caribe, além de ter passado por empresas como Sofgen e Finantix.

A proposta da Moneythor é proporcionar aos bancos ferramentas para interagir de maneira mais relevante com seus clientes em todas as etapas da jornada financeira, desde a abertura de uma conta até o uso contínuo de produtos e serviços. Por meio de uma plataforma de personalização, a empresa oferece tecnologia que possibilita a entrega de recomendações financeiras, programas de fidelidade, controle de gastos e campanhas promocionais, tudo de acordo com o perfil e comportamento de cada usuário.

Enrique Ramos O’Reilly vê a América Latina entrando na era do “deep banking”, um modelo que coloca o relacionamento como o centro da experiência bancária. “Deep banking significa ir além da transação. É oferecer orientações que fazem sentido para cada cliente, com conteúdo contextualizado e alinhado à sua realidade. Mais do que isso, é integrar experiências ligadas ao estilo de vida para fortalecer essa relação e gerar mais valor”, explica.

Ele também destaca que esse movimento já está em andamento na região. “Hoje, os consumidores não têm mais paciência para ofertas genéricas ou fora de hora – e isso também vale para os bancos”, comenta.

Esse comportamento está se tornando cada vez mais evidente no Brasil. De acordo com uma pesquisa, 70% dos consumidores preferem comprar de empresas que oferecem sugestões personalizadas, e 61% esperam atendimentos mais individualizados com o uso de inteligência artificial. Um estudo da Deloitte reforça essa tendência, apontando que 53% dos consumidores na América Latina desejam ofertas bancárias personalizadas, e 62% esperam que as empresas antecipem suas necessidades. Além disso, a regulamentação também tem desempenhado um papel importante. A Resolução Conjunta nº 8, por exemplo, exige que as instituições financeiras forneçam ferramentas que ajudem na prevenção ao superendividamento e promovam a inclusão financeira.

“Essas são as novas exigências do consumidor. A chegada da Moneythor ao Brasil é uma oportunidade para que os bancos e instituições financeiras entreguem mais valor e criem conexões mais duradouras com seus clientes”, conclui Enrique.

Sobre a Moneythor

A Moneythor oferece uma plataforma de personalização para serviços financeiros, que é baseada em dados e inteligência artificial. Sua solução permite que as instituições financeiras entreguem recomendações, alertas e conteúdos personalizados durante toda a jornada do cliente, incluindo metas de economia, orçamentos, previsões financeiras, campanhas de fidelidade e gamificação.

Com sede em Singapura, a Moneythor também está presente em Paris, Dubai, Sydney, Tóquio e Miami. Sua tecnologia foi adotada por grandes bancos, como ANZ, NAB, DBS e Standard Chartered, além de bancos digitais como Trust Bank e Booster.

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