‘G20’: Viola Davis fala sobre os desafios de protagonizar sucesso de ação da Prime Video

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Quando uma das maiores atrizes da atualidade se junta a uma diretora visionária, o resultado é um filme que vai além do entretenimento: entrega representatividade, ação de primeira e emoção genuína. É exatamente isso que encontramos em ‘G20, longa protagonizado e produzido por Viola Davis e dirigido com maestria por Patricia Riggen, já disponível para streaming na Prime Video, presente em mais de 240 países e territórios ao redor do mundo.

Lançado com grande expectativa, ‘G20 acompanha a fictícia presidente dos Estados Unidos, Danielle Sutton, que além de ser uma líder mundial, é uma mãe feroz em defesa da sua família – e do planeta. “Ela só quer proteger os seus. Acontece que, no processo, ela salva o mundo“, disse Davis, com seu humor afiado, durante a coletiva de imprensa.

Viola Davis: força, vulnerabilidade e propósito

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Davis também mergulha em sua personagem com intensidade. “Eu não estava interpretando a presidente dos Estados Unidos. Estava interpretando Danielle Sutton, uma mulher eleita para esse cargo”, explicou. Para ela, a alma do personagem está em sua humanidade: “O ponto de partida é a busca pelo valor próprio, por se sentir merecedora. Isso é algo que muita gente sente, mas nem sempre admite”.

Com uma atuação performática – em virtude de suas intensas cenas de ação, Davis ainda comentou sobre a dualidade de se sentir forte e imponente em cena: “A força é um paradoxo. Você não apenas se sente poderosa. Primeiro, você acha que não vai conseguir, depois supera o obstáculo. Aí sim, sente-se poderosa”

E em se tratando de obstáculos, o longa chama a atenção por algumas de suas ambiciosas cenas de ação, que exigiram fisicalidade do elenco principal, bem como um extenso trabalho da equipe técnica. Entre takes com helicópteros reais e combates físicos desgastantes, a atriz colocou seu físico à prova, a fim de desempenhar a maior parte dos confrontos corporais. Seu porte inspirou até a própria diretora: “Eu comecei a fazer treino de força para ter os braços da Viola, brincou Riggen.

Patricia Riggen: ousadia e autenticidade na direção

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Patricia Riggen trouxe uma visão clara e firme para o projeto, o que chamou a atenção de Viola. Durante a coletiva, ela refletiu sobre como a perspectiva criativa da colega de trabalho foi essencial. “Ela não abriu mão de sua visão artística. É colaborativa, mas sem ceder sua essência”, elogiou Davis. Essa sinergia ainda permitiu que a parceria entre as duas mulheres fosse além do profissional. “Ela é uma ótima chefe”, afirmou Riggen, recebendo de volta: “Eu nem me considero chefe…Mas se for, que bom saber que sou das boa!”.

Rodado na Cidade do Cabo, África do Sul – local também do verdadeiro G20 deste ano –, o filme tira proveito da beleza natural e da infraestrutura técnica do país. “Foi como filmar no playground de Deus”, disse Davis, encantada com a experiência.

Técnicas, tensão e um vestido emblemático

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A qualidade técnica também foi um dos critérios mais importantes para a diretora, principalmente nas tomadas de impacto. “Cada cena de ação é única”, comentou Riggen. Um dos momentos mais desafiadores foi a do elevador, onde cinco pessoas – incluindo a presidente e seu segurança – lutam em um espaço fechado com a equipe de filmagem. Outro destaque é a sequência com um helicóptero real, sem o uso de efeitos visuais digitais, o que ajudou a conferir uma maior autenticidade ao longa.

Além disso, outro elemento que se destaca ao longo de todo o filme é o emblemático vestido vermelho. Quase um personagem dentro da trama, a peça se transforma ao longo da trama, a fim de se adaptar às condições da atriz e seu contexto de fuga e resgate. Foram quarenta versões diferentes criadas especialmente para acompanhar a jornada da protagonista, inclusive em cenas de combate. “A roupa virou um obstáculo, e isso foi lindo de interpretar”, disse Davis. “Você acaba vendo até mesmo minha cinta modeladora…Mas isso é a vida real, e é assim que a gente se conecta com o público”

Trama global, com alma universal

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O enredo de ‘G20 coloca em jogo temas globais ao reunir líderes das maiores potências mundiais em um evento cercado de tensão e ameaças. O vilão, interpretado pelo neozelandês Anthony Starr, é um amalgama de personagens já vistos no cinema, mas com uma perspectiva mais contemporânea. Com um ar de justiceiro, ele é apresentado como alguém que tem suas motivações enraizadas nas soluções erradas. Segundo a diretora, “você até chega a simpatizar com ele em certo momento e isso é mérito do Anthony, que trouxe humanidade para o personagem”. 

A escolha de uma mulher negra na presidência não é apenas simbólica, mas transformadora, conforme refletiu a vencedora do Oscar. “Quero que meninas e mulheres se vejam como capazes. Que saibam que os únicos limites são os da imaginação – e ela não tem limites”, refletiu Davis.

Finalizando com impacto

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E para a diretora mexicana, ‘G20 é de fato mais do que um filme de ação e sim um manifesto de força, diversidade e imaginação. Nas palavras de Riggen: “Quero que as pessoas se divirtam por duas horas. E, inconscientemente, que pensem: como seria incrível termos uma mulher presidente?”

Viola Davis completa seu raciocínio, salientando que “quero que o público se comprometa. Que se veja ali, naquela mulher. Que saiba que é possível”. 

O filme é dirigido por Patricia Riggen, enquanto Caitlin ParrishErica WeissLogan MillerNoah Miller assinam o roteiro.

Na trama, a Presidente dos EUA, Taylor Sutton, deve defender a sua família, os seus colegas líderes e o mundo quando a cúpula do G20 na Cidade do Cabo, na África do Sul, é invadida por terroristas.

Anthony AndersonMarsai MartinRamón RodriguezAntony StarrDouglas HodgeElizabeth MarvelSabrina ImpacciatoreGideon Emery e outros completam o elenco.

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