
O governo propôs uma meta de superávit primário de 0,25% do PIB (Produto Interno Bruto) para 2026. A informação foi divulgada nesta terça-feira (15) pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, mantendo o compromisso de esforço fiscal já anunciado anteriormente.
Ao apresentar o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que será enviado ao Congresso com os parâmetros para a preparação do Orçamento, a equipe econômica também previu uma trajetória de superávit primário de 0,5% do PIB em 2027, 1% do PIB em 2028 e 1,25% do PIB em 2029.
Pelos cálculos apresentados, a dívida bruta do governo seguirá em alta até 2028, quando atingirá 84,2% do PIB, iniciando trajetória de queda em 2029.
Em valores nominais, o compromisso do governo é atingir superávits de R$ 34,3 bilhões em 2026, R$ 73,4 bilhões em 2027, R$ 157,3 bilhões em 2028 e R$ 210,7 bilhões em 2029.
Governo fala sobre salário mínimo de R$ 1.630 para 2026
O projeto da LDO também traz uma estimativa para o salário mínimo no próximo ano, que deve subir para R$ 1.630, ante o nível atual de R$ 1.518.
O reajuste do piso nacional segue a política de ganhos reais, retomada pelo atual governo. Essa política considera a inflação do ano anterior e a variação do PIB de dois anos antes, mas agora possui uma limitação: segundo o InfoMoney, a lei sancionada no fim do ano passado estabelece que a variação real será de, no máximo, 2,5%.
O valor final do salário mínimo para 2026 ainda poderá ser alterado, a depender do desempenho da inflação até o fim deste ano.
Com base nos dados apresentados nesta terça-feira, o governo estabeleceu para o ano que vem uma previsão de R$ 2,577 trilhões em receitas líquidas e R$ 2,594 trilhões em despesas primárias totais.
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