
O governo de Donald Trump está discutindo acordos com mais de 15 parceiros comerciais e poderá anunciar alguns entendimentos “muito em breve”. A afirmação foi feita pela secretária de imprensa dos EUA, Karoline Leavitt, nesta terça-feira (15).
Trump não deu sinais de que pretende “acalmar” a relação com a China — após o recente aumento das tarifas sobre Pequim para 145% — e parece estar esperando que o presidente chinês, Xi Jinping, ceda primeiro.
“A bola está com a China: a China precisa fazer um acordo conosco, nós não precisamos fazer um acordo com eles”, disse Leavitt durante uma coletiva de imprensa, de acordo com o Investing. “O presidente deixou bem claro que está aberto a um acordo com a China”, acrescentou.
O anúncio ocorre menos de uma semana após Trump afirmar que aumentaria as tarifas sobre a China, mas suspenderia tarifas recíprocas por 90 dias para a maioria dos outros países que não haviam retaliado.
As tarifas recíprocas foram reduzidas para 10% imediatamente, e o presidente declarou que os acordos seriam feitos individualmente com cada país.
Governo Trump congela quase toda a ajuda externa dos EUA
Um memorando do Departamento de Estado dos EUA indicou que a pausa de 90 dias em auxílios internacionais determinada pelo presidente Donald Trump, vale para ajudas novas e existentes, segundo apuração da “Reuters”.
O documento mostrou também que foram emitidas também isenções para o financiamento militar de Israel e do Egito. Trump decretou o congelamento de ajuda estrangeira, para uma avaliação sobre a eficiência e a consistência dessa política externa, poucas horas após ser empossado como presidente.
No entanto, o escopo da ordem não foi imediatamente conhecido e não ficou claro quais financiamentos seriam cortados, isto porque cabe ao Congresso norte-americano definir o orçamento federal do governo dos EUA.
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