
Uma carga com 389 canetas do Mounjaro (tirzepatida) foi retida pela Inspetoria da Receita Federal na madrugada de domingo (13), no Aeroporto Internacional do Recife (PE). A mercadoria foi avaliada em cerca de R$ 1 milhão.
Segundo apuração do programa Fantástico, o viajante era procedente do Reino Unido e transportava de forma irregular unidades do medicamento injetável, usado no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, sem receita médica nem autorização da Anvisa.
De acordo com informações da Receita Federal, o passageiro foi liberado, mas poderá responder a processo criminal e perder a mercadoria. As canetas ainda passarão por perícia.
Similar ao Ozempic, o remédio tem sido a nova aposta da ciência para o emagrecimento. A comercialização do Mounjaro no mercado brasileiro ainda é proibida, mas há previsão de chegada às farmácias do país em 7 de junho.
Até lá, a regulamentação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) possibilita, exclusivamente, a importação por pessoas físicas mediante apresentação de receita médica. Segundo o InfoMoney, o medicamento foi aprovado pela agência federal em setembro de 2023 para o tratamento do diabetes tipo 2.
Esta não foi a primeira carga do medicamento apreendida pela Receita — pelo menos três passageiros tentaram entrar no Brasil com centenas de canetas de Mounjaro desde o fim de 2024.
Receita Federal apreende 2 mil litros de azeite proibido no Brasil
A Receita Federal apreendeu 2,3 mil litros de azeite que estava sendo contrabandeado em uma van na última quinta-feira (6). O veículo foi encontrado na BR-277, na saída do município de Medianeira (PR). A carga, confiscada durante fiscalização de rotina, foi avaliada em R$ 82 mil.
A carga transportada correspondia a 460 galões de 5 litros de azeite. Segundo a Receita Federal, o motorista da van era um brasileiro que morava em Maringá (PR). Ele afirmou que comprou as mercadorias por R$ 180 cada e tinha intenção de revendê-la por um preços muito mais altos em São Paulo.
Entre os produtos, haviam galões com rótulos falsificados.
A marca do azeite que estava sendo transportado é proibida no Brasil por não conformidade com as normas de segurança e saúde do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Portanto, o transporte é considerado crime de contrabando, segundo a Receita.
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