
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, operava no vermelho e estende as perdas registradas no início do pregão desta quinta-feira (10).
Os investidores avaliavam as consequências da decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de aliviar as tarifas para alguns países, ao mesmo tempo em que aumentava a pressão sobre a China.
Por volta das 13h37 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma forte queda de 2,23%, aos 124.940 pontos.
Já o dólar comercial seguia no sentido contrário, quando ganhava força e registrava uma alta considerável de 2,29%, cotado a R$ 5,95.
Ibovespa opera em queda com guerra comercial no radar
Na quarta-feira, o Ibovespa havia avançado mais de 3%, impulsionado pela redução temporária das tarifas comerciais para diversos países, exceto a China, que viu suas alíquotas elevadas após uma intensificação das trocas de retaliações entre as duas maiores economias globais. No entanto, o pregão desta quinta perdeu o fôlego da véspera, mostrando sinais de correção.
EUA
As bolsas de Nova York operavam em queda no início dos negócios, um dia após os fortes ganhos registrados nos índices americanos.
Às 11h14, o índice Dow Jones registrava uma queda de 2,41%, aos 37.630 pontos, enquanto o S&P 500 recuava 3,97%, marcando 5.295 pontos, e o Nasdaq perdia 3,68%, aos 16.494 pontos.
A euforia observada no dia anterior deu lugar a uma crescente preocupação com os possíveis impactos das tarifas sobre a economia, mesmo após a pausa de 90 dias anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
“No final das contas, precisamos ver uma inflação mais baixa para justificar taxas mais baixas do Fed. Entretanto, obter uma inflação mais baixa devido a uma queda significativa na atividade econômica, (…) não é o melhor caminho a ser seguido”, afirmou Bret Kenwell, da eToro.
Embora o índice de preços ao consumidor (CPI) tenha caído 0,1% em março em comparação com fevereiro, o dado foi calculado antes da imposição das tarifas generalizadas.
O post Ibovespa estende perdas sob tensão comercial; dólar decola 2% apareceu primeiro em BPMoney.