A PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (10) revelou crescimento de 0,8% no volume de serviços prestados em fevereiro. O resultado eleva o setor a uma alta de 16,2% na comparação a níveis pré pandemia.
O resultado veio acima das expectativas de instituições financeiras que previam uma queda de 0,2% para o mês. Em comparação a fevereiro de 2024, o indicador cresceu 4,2% e foi a 11ª taxa positiva numa sequência que dura desde março do ano passado. No acumulado do ano, o IBGE registrou crescimento de 2,6%.
Para o economista Leonardo Costa, os dados de atividade de fevereiro têm registrado crescimento mais forte que o esperado. “A nossa expectativa é de PIB mais forte no 1T25, com destaque para o setor agrícola”, comentou.
Após fechar 2024 com um crescimento considerado robusto, o setor começou a dar sinais de desaceleração nos últimos meses do ano. Após alta da série histórica em outubro, o medidor vinha apresentando estabilidade nos últimos três meses. O novo aumento foi visto como animação pelo setor.
A atividade de informação e comunicação foi a principal responsável pela alta, com crescimento de 1,8%. Das cinco atividades que compõe o índice, quatro apresentaram alta no mês. Os serviços profissionais, administrativos e complementares recuperaram perda do último trimestre (1,1%).
IBGE: desemprego chega a 6,8% em fevereiro
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou dados da PNAD contínua sobre municípios nesta sexta-feira (28). Os dados revelaram crescimento no desemprego de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro. O marcador apresentou leve alta com relação ao trimestre anterior quando marcou 6,1%.
A taxa atingiu sua menor marca pelo terceiro mês seguido da série histórica, iniciada em 2012. A marc mais baixa de desemprego no país havia sido registrada em dezembro de 2013, com 6,3%. A população desocupada cresceu 10,4% frente ao trimestre anterior, mas 12,5% menor do que o registrado na comparação anual do período para 2024.
Segundo Adriana Beringuy, que coordena as pesquisas domiciliares pelo IBGE, o crescimento de fevereiro é explicado por fatores sazonais. Segundo ela, os dois primeiros meses do ano são marcados por busca de emprego, a população ocupada recuou 1,2% em relação aos três meses anteriores, chegando a 102,7 milhões, mas permaneceu 2,4% maior que o registrado na comparação anual.
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