
Os recentes aumentos de preço em medicamentos sentidos pelos consumidores nas últimas semanas são devidos a uma medida aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Apesar de o reajuste oficial ter sido de 5,06%, algumas farmácias aplicaram taxas de reajuste bastante superiores. Conforme o levantamento da CliqueFarma/Afya, o aumento chegou a até 216,58% em comparação aos preços anteriores.
O economista Eduardo Amendola explica, em matéria do Extra, que a aplicação do reajuste é feita sobre o Preço Máximo ao Consumidor (PMC), mas o preço cobrado pode variar conforme cada farmácia.
Isso se deve a estratégias comerciais, incluindo descontos e acordos com distribuidores, que influenciam nos valores finais dos medicamentos.
Um exemplo de variação significativa foi observado no medicamento Gestodeno + Etinilestradiol. Em 31 de março, seu preço médio era de R$ 39, mas em 1º de abril o valor já havia subido para até R$ 67,92, demonstrando um aumento de 74,15%. Apesar disso, o valor ainda estava dentro do limite do PMC para São Paulo, que é de R$ 93,31.
Impacto do reajuste no bolso dos consumidores
O impacto do aumento de preços de medicamentos está sendo e ainda será sentido de forma gradual pela maioria dos consumidores, afirma Amendola.
Em regiões com menos farmácias, a atualização dos preços pode ocorrer mais rapidamente, enquanto em locais onde há estoque adquirido antes do reajuste, os preços podem demorar a subir.
Fatores como variação cambial, dependência de insumos importados e custos de produção também podem influenciar o preço final dos medicamentos. Além disso, as promoções e descontos oferecidos pelas farmácias ao longo do ano desempenham um papel importante na percepção dos consumidores sobre os preços.
É possível economizar na compra de medicamentos, mesmo com aumentos sucessivos – Imagem: Shutterstock/reprodução
O que fazer para economizar na compra de remédios?
Apesar dos inevitáveis e onerosos reajustes no valor dos medicamentos, ainda é possível economizar. Considere as seguintes estratégias:
- Genéricos e biossimilares: opte por essas versões, que podem ser até 80% mais baratas;
- Programas governamentais: utilize a Farmácia Popular, que oferece 41 itens gratuitamente;
- Assistência no SUS: aproveite medicamentos gratuitos em unidades do SUS;
- Comparação de preços: utilize plataformas online para encontrar melhores preços;
- Programas de fidelidade: cadastre-se em programas que oferecem descontos;
- Parcerias com planos de saúde: busque farmácias que oferecem descontos especiais;
- Barganha no balcão: negocie diretamente com o gerente por melhores preços;
- Clubes de vantagens: participe de clubes que oferecem descontos em farmácias;
- Canais de compra: compare preços em diferentes canais da farmácia.
Com o aumento dos preços dos medicamentos, aplicar estratégias de economia como as citadas acima é algo indispensável para os consumidores.
Adicionalmente, manter-se informado e buscar alternativas personalizadas a cada novo reajuste é imperativo. Mantenha-se atento!
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