
Em uma nova avaliação do mercado, o banco UBS BB elevou a recomendação para Caixa Seguridade (CXSE3) de neutra para compra, com o preço-alvo passando de R$ 16 para R$ 18. A análise do banco é que após o follow-on o papel oferece uma entrada atrativa, com valorização 2% no ano e queda de 6% nos últimos 12 meses.
Outro destaque, segundo o UBS BB, para as ações da Caixa é um ritmo de crescimento mais acelerado e negocia com prêmio de múltiplos inferior ao do BB Seguridade (BBSE3).
A preferência do banco para o setor de seguradoras é a Porto (PSSA3), com uma avaliação mais atrativa e crescimento em múltiplos segmentos. Em seguida, a Caixa Seguridade e o BB Seguridade ainda são tidas como boas opções de carrego com dividend yield próximo de 10%, especialmente em um cenário macroeconômico mais desafiador/incerto, segundo o “InfoMoney”.
Apesar disso, mesmo estando entre os preferidos, o UBS BB decidiu rebaixar a recomendação para o papel da BB Seguridade de compra para neutra, mas elevando o preço-alvo de R4 43 para R$46, acreditando que o desempenho recente (+10% no ano e +21% em 12 meses) sugere que as boas tendências já estão majoritariamente precificadas.
Para o banco, ao menos no curto prazo, a Caixa Seguridade merece negociar com um prêmio em relação à sua principal concorrente, baseado no maior crescimento de lucros.
O banco também vê modelo de negócios da Caixa Seguridade como mais resiliente e previsível, considerando as características do crédito imobiliário (CXSE) versus crédito rural (BBSE).
Petrobras (PETR4): UBS BB reduz preço-alvo, mas reitera compra
Em relatório enviado aos clientes nesta segunda-feira (24), os analistas do UBS BB cortaram o preço-alvo das ações da Petrobras (PETR4) de R$ 51 para R$ 49, mas reiteraram recomendação de compra. Mesmo com a redução, o preço ainda representa um potencial de valorização de 33%.
A equipe liderada por Matheus Enfeldt destacou que há um maior risco, porém, reiteraram a compra visando os dividendos e crescimento da Petrobras.
Outro ponto de risco para o UBS BB foi o investimento acima do guidance em 2024, mas os analistas ponderaram que investidores ficaram excessivamente pessimistas quanto a capex (investimentos em capital).
Um dos argumentos do UBS BB foi que os dividendos da Petrobras seguem em um nível atrativo e com um prêmio em relação a outras grandes empresas e nomes nacionais, embora menos do que antes.
Paralelamente, o rendimento de dividendos de 13% para 2025 continua atraente, na visão do banco, embora seja um prêmio mais suave. Com esta atualização, a equipe cortou as estimativas de FCF (fluxo de caixa livre) e, como resultado, a sua previsão de dividendos para 2025 para 13,2% (dos quais 2% de extraordinários), ante cerca de 16,5%.
“Ainda vemos 13,2% como atraente, com diferença para o consenso entre as grandes empresas europeias em 2,6 pp (pontos percentuais) e para as dos EUA em 6,2 pp, ambos em linha com as médias históricas”, avaliam os analistas, de acordo com o “InfoMoney”.
Nas linhas da cobertura do UBS BB no mercado brasileirol, a Petrobras tem o terceiro maior rendimento para 2025, mas sinaliza que o FCF e os dividendos da Petrobras estão correlacionados ao dólar.
No entanto, o banco também apontou que há um crescimento significativo da produção para 2025 e 2026 que parece não estar precificado, enquanto as eleições, embora ainda seja cedo, podem abrir oportunidades.
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