
Desde que a guerra entre Rússia e Ucrânia estourou em 2022, o clima de tensão global intensificou-se de forma progressiva. Ao redor do mundo, países aceleram investimentos em defesa e reposicionam suas alianças militares, sobretudo diante da instabilidade crescente no cenário geopolítico.
A preparação silenciosa para um novo conflito global parece, portanto, mais próxima da realidade do que da ficção. Assim sendo, cresce entre diplomatas e governos a preocupação com os desdobramentos que poderiam escalar para uma eventual terceira guerra mundial.
Após a guerra na Ucrânia, corrida armamentista se intensifica
O avanço russo sobre o território ucraniano teve efeitos imediatos na segurança internacional. Em resposta, países da Europa ampliaram drasticamente seus orçamentos militares.
Nações como Alemanha, França e Reino Unido anunciaram pacotes para reequipar suas Forças Armadas. A ideia é simples: estarem prontas para qualquer ameaça externa.
Essa movimentação reacendeu o debate sobre uma nova corrida armamentista, especialmente após os Estados Unidos exigirem maior participação financeira de seus aliados na Otan.
EUA cobram aliados e mudam postura na Otan
Durante o governo de Donald Trump, os Estados Unidos passaram a adotar uma postura mais rígida com os países membros da Otan. A cobrança por investimentos “justos” ganhou destaque nas reuniões da aliança.
Trump chegou a afirmar que “se eles não pagarem, não iremos defendê-los”, dando um recado direto aos aliados europeus. A fala gerou forte reação internacional e marcou uma virada estratégica na política externa americana.
Gastos com defesa batem recordes
De acordo com o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), os Estados Unidos lideram os gastos militares mundiais. Em 2024, foram investidos mais de US$ 968 bilhões na área, valor superior à soma dos 12 países que aparecem em seguida.
Entre esses países estão potências como China, Rússia e Alemanha, que também ampliaram significativamente seus orçamentos. Assim como os norte-americanos, essas nações buscam modernizar seus equipamentos e reforçar sua presença estratégica.
Ademais, o avanço tecnológico tornou o setor militar ainda mais competitivo. Drones autônomos, sistemas antiaéreos e ferramentas de ciberdefesa estão entre os principais focos de investimento global.
Uma nova guerra mundial teria impactos sem precedentes

Caso uma nova guerra de escala global se concretize, os efeitos seriam devastadores. O uso de armamento moderno, aliado à tensão entre potências nucleares, tornaria o conflito sem precedentes na história.
Economias poderiam entrar em colapso, cadeias de abastecimento seriam interrompidas e milhões de vidas estariam em risco. Seria um cenário caótico, com impactos para todas as regiões do planeta.
Por isso, o temor não está apenas nos bunkers militares. Está nas bolsas de valores, nas reuniões diplomáticas e nas ruas — onde cidadãos comuns também se perguntam o que pode acontecer amanhã.
*Com informações de Guia do Estudante.
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