Estamos a menos de 50 dias das eleições, e as peças do tabuleiro político começaram a se mexer em Foz do Iguaçu. No dia 6 de outubro, caberá à população escolher o seu novo prefeito e os 15 vereadores que comporão a Câmara Municipal para a gestão 2025–2028.
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A cidade ultrapassou a casa dos 200 mil eleitores aptos a votar (204.343 para ser exato). Isso fez com que a eleição para prefeito passasse a ter o critério para decisão em dois turnos no pleito de 2024, caso nenhum candidato some mais de 50% dos votos.
No Paraná, além da capital, Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e São José dos Pinhais têm o requisito para disputas majoritárias em primeiro e segundo turnos.
Essa possibilidade de segundo turno deve ser um “ingrediente” a mais, visto que o retrospecto em Foz é de disputas acirradas. Um levantamento do H2FOZ revela que, em seis das nove eleições para prefeito, o candidato vencedor não alcançou mais da metade dos votos válidos. Nesses cenários, haveria segundo turno.
Em resumo, no período de 1988 a 2020, apenas três prefeitos teriam sido eleitos mesmo com a possibilidade de segundo turno:
- Dobrandino Gustavo da Silva, em 1992, com 54,88% dos votos;
- Reni Pereira, em 2012, com apertados 50,07%;
- e Chico Brasileiro, nas eleições suplementares de 2017, com 56,35%.
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