Baya faz sucesso com roupas versáteis para academia e dia a dia

Beatriz Costa, Gabriela Gadelha, Malu Hastenreiter e Taisa Reis. Foto: Baya / Divulgação

Foi da experiência do dia a dia de quatros mulheres baianas que surgiu a Baya, loja virtual de roupas para atividades físicas.

Ao sentirem que “conquistam o mundo em um único dia”, as administradoras Beatriz Costa, Malu Hastenreiter e Taisa Reis e a estudante de publicidade Gabriela Gadelha identificaram uma necessidade de roupas versáteis que combinassem, por um lado, com os exercícios físicos e, por outro, com a rotina corrida.

Hoje com 12 peças à venda, as sócias inauguraram o negócio em 17 de março, com o envio de press kits para que amigos e conhecidos divulgassem o negócio nas redes, após um mês de campanha de pré-lançamento no Instagram.

E o sucesso da estreia foi além das expectativas: em dez dias de loja, duas peças (um short duplo e uma blusa) já esgotaram.

As empreendedoras planejam seguir o calendário da moda e lançar um novo modelo a cada três meses. Também apostam no contato direto e personalizado com cada cliente, enviando, após a compra, uma mensagem por WhatsApp para receber feedbacks.

Conheça um pouco mais sobre a Baya e a estratégia das empreendedoras na entrevista a seguir, com três das sócias: Beatriz, Malu e Taisa.

Como surgiu a Baya?

Taisa Reis – Eu acredito que a gente sempre teve um sonho muito grande de empreender e a gente conversava muito sobre isso. Aí foi surgindo. A gente trabalhava juntas em uma outra empresa, que é do ramo saudável também. Cada uma era de uma área dentro da empresa.

A Malu, que é uma das sócias, já teve uma confecção de roupas. Então ela já tinha essa noção de produção, tecido… E como a gente já trabalhava nesse segmento saudável, a gente pensou que facilitaria muito. Além disso, temos contatos de muita gente, de influenciadores. A gente sabe quem traz o retorno para a marca. Acho que foi isso.

Beatriz Costa – A ideia começou em agosto e de lá a gente foi estudando o tecido, estudando sobre modelagem, sobre fábrica, sobre produção… Então de agosto até março, quando foi o nosso lançamento, a gente pesquisou muito sobre.

Taisa Reis – A partir de setembro, assim que a gente teve a ideia, demorou 20 dias para a gente começar, de fato, a botar a mão na massa. Começamos a produzir tudo bem rápido. Em setembro a gente já estava abrindo o CNPJ, procurando fábrica, comprando tecido… A ideia surgiu e rapidamente executamos ela.

Qual é o foco da marca em relação a produtos?

Taisa Reis – Nosso foco principal são as roupas fitness, de atividade física, mas a gente quis trazer o diferencial de produzir roupas mais versáteis. Então a gente está usando cores mais neutras, de início, que são preto, off white, verde militar e marrom. E a gente também traz terceiras peças, uma sobreposição, como camisas de linho ou t-shirts. A gente quis muito trabalhar esse ramo saudável, aproveitar essa era, né? E também consumimos muito.

O nosso diferencial é que as pessoas podem usar no dia a dia, as pessoas podem ir à academia e depois ir ao mercado e jogar uma roupa por cima, sabe? A gente tem as peças focadas mesmo em praticidade física, mas também temos terceiras peças, umas composições que as pessoas conseguem passar o dia inteiro com a roupa, entendeu? Elas conseguem, enfim, fazer todos os desafios do dia a dia, conseguem enfrentar usando a Baya.

Beatriz Costa – A gente sentia muito essa dor, né? Como a Thaisa falou, a gente está nessa rotina corrida de trabalho, de treino, de esporte… Então a gente ia, levava roupa para o trabalho e trocava pra ir para a academia depois. A gente sentia essa dor de querer peças mais minimalistas que conseguíssemos usar durante todo o dia a dia. Então, a gente pensou, por que não fazer uma coisa que dê para usar nos dois?

Malu Hastenreiter – Eu acho uma verdade também que já é uma tendência, né? Já vemos, por exemplo, gente que vai ao shopping com roupa de academia e as pessoas não encontram isso em uma loja só. Elas até podem ter uma camisa de linho e podem ter uma roupa de treino, mas com certeza elas compraram em lugares diferentes. Então, a gente quis unir tudo na Baya, né? Na Baya você vai encontrar tudo. A gente quis aproveitar essa oportunidade mesmo.

Como foi o lançamento da loja?

Beatriz Costa – Durante a semana de lançamento distribuímos press kits para amigos e conhecidos, para as pessoas divulgarem no Instagram, já que é um e-commerce. Para espalhar a marca para que as pessoas começassem a acompanhar as nossas redes sociais.

Taisa Reis – A gente teve uma movimentação muito grande ali no Instagram. A gente deu press kits para alguns influenciadores também.

E como foi a recepção do público?

Taisa Reis – É bem louco, a gente realmente não sabia o que esperar. Acho que os primeiros dias foram um boom.

Beatriz Costa – Queríamos entender qual seria a demanda principal antes de tudo. Então, inesperadamente, duas peças esgotaram. E as pessoas estão mandando para nós: “pelo amor de Deus, quando é que lança?” As peças esgotaram. Duas peças em específico. Tem umas que tem pouco.

A gente também recebe retornos bastante positivos, o que nos deixa muito felizes. Fizemos uma campanha de pré-lançamento muito forte. Ficamos basicamente um mês no pré-lançamento de divulgação no Instagram, com burburinhos, de pessoas já postando e divulgando a marca.

Então, a gente esperava um pouco esse boom no início, principalmente. Porque já tinham várias pessoas pedindo e falando o que queriam. É muito bom ver esse retorno, porque as pessoas só vendo é uma coisa, mas as pessoas experimentando, usando, é outra. Para nós é uma felicidade, de verdade, é muito bom.

Estamos fazendo questão de mandar mensagens para todos os nossos clientes que recebem as peças. A gente entra em contato no WhatsApp, para colher um feedback mesmo, seja ele positivo ou negativo. Queremos evoluir de verdade, então estamos super abertas a qualquer tipo de feedback. E a gente tem recebido muitos feedbacks positivos.

Como é o processo de fabricação das peças?

Beatriz Costa – Tudo é feito pela equipe da Baya. A gente tem modelista e nós mesmas compramos o tecido e passamos tudo para uma fábrica. A modelista confecciona a peça que a gente quer, que é a peça piloto, que chamamos de molde. E a gente passa essa peça pra fábrica produzir em larga escala.

Nós pensamos de que forma queríamos as peças e contratamos uma modelista. As peças são exclusivas porque foram todas ideias nossas. Aí a gente faz tudo com a modelista, então repassamos a modelagem para a fábrica reproduzir em maior escala, mas as peças foram todas idealizadas por nós. A fábrica fica em Salvador.

Além de roupas para atividades físicas, vocês pensam em lançar peças de outros tipos no futuro?

Beatriz Costa – Com certeza sim. A gente quer acompanhar o calendário da moda. Então, ter esse lançamento de três em três meses. A próxima coleção é em junho, a gente já está organizando porque é um trabalho longo. Às vezes, a gente tem uma peça na nossa cabeça, passa para a modelista e ela demora meses para conseguir chegar naquele resultado final que a gente quer. Foi essa a nossa maior dificuldade, das pessoas conseguirem traduzir exatamente o que estamos pensando. Então, esse processo é longo.

Qual é o alcance atual da Baya?

Beatriz Costa – A nossa proposta é atingir Salvador primeiro, para conseguirmos expandir. Vamos fazer parcerias com influenciadores focados em Salvador, para conseguirmos atingir esse público muito bem e, então, expandir. Mas, apesar de estarmos focando bem no público de Salvador, a gente já fez muitos envios para fora. Já fomos para o Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco e Espírito Santo. Então a gente vê a nossa marca viajando o Brasil. E, mais para frente, nosso objetivo é criar marcas mais nacionais.

Vocês têm planos de inaugurar uma loja física?

Beatriz Costa – Acho que inicialmente a nossa ideia é ficar online. Nossa ideia é expandir mesmo, é ser uma marca reconhecida no meio online. Mas quem sabe? É o futuro, né? A gente não sabe. Também pensamos em focar em influenciadoras de fora, de São Paulo, do Rio de Janeiro. Tenho certeza que a gente vai ter muita demanda para lá também.

De onde surgiu a frase que descreve a Baya no Instagram: “Roupas para mulheres que conquistam o mundo em um único dia”?

Taisa Reis – Eu acho que a gente sentia muito isso. A gente trabalha e o nosso dia é muito corrido, precisamos realmente fazer um milhão de coisas todos os dias. Então pensamos muito nisso e contratamos uma pessoa do design, de identidade visual, que auxiliou a gente a construir essa identidade e inclusive essa frase. E eu acho que é justamente isso, um look que você pode botar desde 6 horas da manhã e finalizar o seu dia até 9 horas da noite. E você está pronta pra conquistar e fazer todas as suas demandas, cumprir todos os seus objetivos.

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