Recupere seu dinheiro: saiba como cobrar caloteiros sem estresse

Emprestar dinheiro pode parecer um gesto de boa vontade, mas caso o pagamento não ocorra, a situação tende a se complicar. Muitas vezes, o empréstimo é feito sem formalizar um contrato, o que dificulta a recuperação do dinheiro. No entanto, há maneiras legais de lidar com essa situação, mesmo sem documentação formal.

Com o uso inteligente de evidências informais, como mensagens e comprovantes bancários, o credor consegue aumentar suas chances de recuperar o valor emprestado. Há também vias judiciais específicas para tratar desses casos, quando necessário.

Emprestar e cartão de crédito pode até desfazer algumas relações – Imagem: Niekverlaan/Pixabay

Estratégias iniciais para comprovar a dívida

Mesmo sem um contrato formal, é viável comprovar a existência de um empréstimo. Mensagens de WhatsApp e comprovantes bancários são ferramentas válidas para isso. Esses documentos podem ser cruciais como provas em um eventual processo judicial, o que facilita a cobrança da dívida.

Diante de uma dívida não paga, duas principais ações legais podem ser consideradas: a ação de cobrança comum e a ação monitória. Esta última é especialmente útil quando há provas escritas informais, como bilhetes, complementadas por testemunhas, um conjunto que pode ser suficiente para iniciar um processo.

Prevenção e formalização de empréstimos

Para evitar problemas futuros, a formalização do empréstimo por meio de um contrato é a mais recomendada. Um advogado pode elaborar um documento em conformidade com o Código Civil, que vai estabelecer uma base sólida para qualquer disputa e também ajuda a prevenir cobranças de juros excessivos.

Caso o devedor não honre o compromisso, o credor pode protestar o nome do devedor em cartório. Além disso, é possível incluir o devedor em órgãos de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. No entanto, pode ser necessária uma ação judicial prévia para validar o protesto.

Importância da rapidez e notificações extrajudiciais

Vale lembrar que as dívidas pessoais prescrevem geralmente em três anos, o que torna essencial agir rapidamente. Uma notificação extrajudicial, redigida com o auxílio de um advogado, já serve como um aviso formal em busca de resolver o problema sem recorrer ao sistema judicial.

Por fim, é vital saber quando recusar pedidos de empréstimo, especialmente de pessoas próximas, e evitar também emprestar o cartão de crédito. Manter a transparência e a firmeza é essencial para proteger suas finanças e preservar relações pessoais.

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