Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,11 bilhão

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,11 bilhão na terceira semana de março, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (24) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O resultado reflete exportações de US$ 6,426 bilhões e importações de US$ 5,313 bilhões no período.

No acumulado de março, o superávit comercial soma US$ 5,88 bilhões, enquanto no ano, até o momento, o saldo positivo é de US$ 7,81 bilhões.

A média diária de exportações em março, até a terceira semana, avançou 16%, para US$ 1,60 bilhão, em comparação com o mesmo período de 2024. O crescimento foi impulsionado pelos embarques da agropecuária (+28,4%) e da indústria de transformação (+19,2%), enquanto as vendas da indústria extrativa recuaram 4,2%.

Por outro lado, a média diária das importações no mesmo período subiu 12,5%, para US$ 1,15 bilhão, puxada pelo aumento das compras da agropecuária (+38,7%) e da indústria de transformação (+14,2%). Já os desembarques da indústria extrativa caíram 20%, como apontou o Valor.

Setor de alumínio teme impactos na balança comercial e concorrência desleal

A Abal (Associação Brasileira do Alumínio) atualizou a nota divulgada à imprensa em fevereiro para expor as preocupações com os impactos, no setor, de uma nova taxa de 25% sobre o alumínio nos EUA.

O governo norte-americano confirmou que a sobretaxa existente de 10% da Seção 232 passará para 15% a partir de 12 de março, sem exceção ou isenção para nenhum país.

Para a Abal, os novos impostos podem impactar a balança comercial, influenciar os preços regionais e até promover concorrência desleal. A nota da entidade destacou que os primeiros reflexos para o Brasil serão sentidos nas exportações e na dificuldade de acesso dos produtos nacionais ao mercado norte-americano.

Mesmo que os produtos brasileiros representem menos de 1% das importações dos EUA, o país é um parceiro comercial relevante, responsável por absorver 16,8% das exportações nacionais do metal, o que representou uma movimentação de US$ 267 milhões em 2024. Em termos de volume, segundo o Valor, os EUA foram o destino de 13,5% do total (72,4 mil toneladas) das exportações brasileiras de produtos de alumínio.

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