
A Marfrig (MRFG3) anunciou, no dia 21 de março de 2025, a conclusão da aquisição de unidades de confinamento de gado e produção agrícola, no valor de R$ 48 milhões. A transação foi realizada por meio de uma de suas subsidiárias e inclui unidades que anteriormente pertenciam à própria companhia, mas que estavam sendo operadas pela sociedade MFG Agropecuária, controlada pelos acionistas da Marfrig.
A operação foi submetida aos trâmites da Política de Transações com Partes Relacionadas, com a devida avaliação dos aspectos legais e formais, além de ter sido aprovada pelo Comitê de Auditoria Estatutário da Marfrig.
Esse movimento estratégico tem como objetivo garantir o fornecimento de animais de alta qualidade e mitigar o custo de ociosidade dos complexos industriais da companhia. Além disso, a aquisição reforça o compromisso da Marfrig com a produção de produtos com marcas, maior valor agregado e o atendimento de cotas mais rentáveis para a empresa.
Marfrig (MRFG3): Análise do BB
Segundo uma análise do Banco do Brasil, o ano de 2024 foi muito positivo para a Marfrig, marcado por uma significativa melhoria na rentabilidade e na geração de caixa. A venda de ativos da companhia na América do Sul para a Minerva permitiu à Marfrig direcionar recursos para reforçar o abastecimento de animais para abate, reduzir seu endividamento e fortalecer sua estrutura financeira, além de distribuir R$ 2,5 bilhões em dividendos.
Para 2025, as projeções indicam que a Marfrig deve manter a boa geração de caixa e rentabilidade operacional observada em 2024, embora enfrente pressão nos custos da matéria-prima, especialmente na operação da América do Sul, devido à virada do ciclo pecuário no Brasil. No entanto, a companhia projeta crescimento no volume e na receita, com leve retração na margem EBITDA, compensada parcialmente pela maturação dos investimentos nos complexos industriais e pelo programa de abastecimento.
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