Elon Musk critica protestos contra Tesla e pede fim de atos violentos

Durante uma reunião com funcionários da Tesla, Elon Musk condenou os recentes protestos e atos de vandalismo, afirmando que “as pessoas precisam parar de ser psicopatas”. Musk e Tesla estão no centro de uma onda de ataques que tem afetado concessionárias, veículos e até proprietários da marca nos Estados Unidos.

A declaração foi feita em uma reunião transmitida ao vivo pelo X, a plataforma social de Musk. O encontro aconteceu na última quinta-feira, diretamente da gigafactory da Tesla no Texas, e abordou temas como segurança, desempenho de entregas, avanços em direção autônoma e robótica. Mas o assunto mais polêmico foi a crescente violência contra a empresa.

“Escutem, eu entendo se vocês não querem comprar nossos produtos”, disse Musk. “Mas não precisam colocar fogo neles, isso é um pouco irracional.”

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Ataques se espalham por várias cidades americanas

A resposta contundente surge após uma série de ataques registrados em diversas cidades americanas. Em Las Vegas, pelo menos cinco veículos Tesla foram destruídos após serem incendiados. Também foi relatado que uma loja da marca sofreu um ataque a tiros e teve a fachada pichada com a palavra “resist”.

Em Kansas City, dois Cybertrucks ficaram danificados em um possível caso de incêndio criminoso. Além disso, concessionárias em estados como Colorado, Oregon, Carolina do Sul e Massachusetts também registraram casos semelhantes de vandalismo.

De “falsos protestos” à condenação pública

Inicialmente, Musk havia classificado os protestos como “falsos comícios” com “pouca gente envolvida”. No entanto, com o aumento dos casos, ele decidiu se posicionar publicamente. Em uma participação no programa “Hannity”, da Fox News, o bilionário afirmou que ficou “chocado” com a violência e classificou os atos como “profundamente errados”.

“Se você assistir ao noticiário, parece o apocalipse”, declarou Musk. “Não consigo passar pela TV sem ver um Tesla em chamas.”

Trump entra na defesa da Tesla

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A crescente hostilidade contra a Tesla também levou autoridades a reagirem. O Departamento de Justiça dos EUA divulgou uma nota afirmando que os ataques configuram “nada menos que terrorismo doméstico”. A fala ecoa uma declaração do ex-presidente Donald Trump, que saiu em defesa da empresa.

Trump, inclusive, comprou recentemente um Model S e fez um gesto público de apoio à Tesla em frente à Casa Branca. Em sua rede Truth Social, ele afirmou que os responsáveis pelos ataques poderão pegar até 20 anos de prisão. “Estamos procurando vocês!”, disse.

Segundo o ex-presidente, os atos contra a Tesla partem do mesmo grupo político responsável por “prejudicar escolas e universidades”. Para ele, os sabotadores — inclusive financiadores — devem ser punidos com severidade.

“Pessoas que forem pegas sabotando Teslas terão grandes chances de passar até vinte anos na prisão, e isso inclui os financiadores”, escreveu Trump. “ESTAMOS PROCURANDO VOCÊS!!!”

Proprietários da Tesla também são alvo

Enquanto isso, proprietários da marca também relatam perseguição. Casos de hostilidade, pichações e vandalismo em veículos Tesla têm sido compartilhados nas redes sociais e na imprensa.

Apesar do cenário tenso, Musk procurou tranquilizar seus funcionários e investidores. Reconheceu que há momentos difíceis, especialmente diante da recente queda no número de entregas e dos boicotes organizados contra a empresa, mas garantiu que o “futuro é incrivelmente brilhante e empolgante”.

Reprodução/Drivers Tesla

Foco em inovação mesmo com turbulências

Na mesma reunião, Musk reforçou o compromisso da Tesla com a inovação e destacou o bom histórico de segurança da montadora. Ele ainda incentivou os colaboradores a manterem suas ações, apesar das turbulências no mercado.

“Somos uma empresa pacífica. Nunca fizemos nada prejudicial”, disse Musk, tentando reforçar que os ataques não têm justificativa.

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Enquanto as investigações continuam e novas prisões são feitas, a Tesla tenta manter o foco em seu plano de crescimento e no desenvolvimento de tecnologias emergentes, como a direção autônoma e a robótica avançada. Resta saber se os protestos violentos terão fim ou se a escalada de tensão seguirá pressionando a montadora e seu controverso CEO.

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Fonte: Insider

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