Itaú propõe eleger CEO da Ultrapar como conselheiro

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Itaú / Foto: Divulgação

O Itaú (ITUB4) propôs aos acionistas a escolha do CEO da Ultrapar (UGPA3), Marcos Lutz, como conselheiro de administração independente da instituição. Se a proposta for aprovada, Lutz vai substituir o CEO da Natura &Co, Fábio Barbosa, conselheiro do banco desde 2015.

A administração do Itaú também propôs reeleger todos os outros membros do conselho, incluindo os copresidentes, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal. O banco vai fazer assembleias gerais ordinária e extraordinária no dia 17 de abril.

Itaú BBA inicia cobertura da XP com recomendação de compra

O Itaú BBA iniciou a cobertura da XP com recomendação de compra e preço-alvo de U$S 20, correspondente a um potencial de valorização de 29,3% em relação ao último fechamento da Nasdaq. A empresa está na lista top pick do banco no segmento de finanças bancárias, junto com o BTG e em posição superior à B3.

Analistas do banco disseram, em relatório, que a XP está começando um novo capítulo, com foco no estabelecimento de um canal de relacionamento direto com o cliente, refinamento do relacionamento com IFAs (consultores financeiros independentes) e introdução de incentivos para a monetização do cliente.

Segundo a equipe, há alguns anos, a XP revolucionou o cenário de investimentos no Brasil implementando novos produtos com experiência melhorada por meio de IFAs, o que a fez atrair 4,7 milhões de clientes e atingir R$ 1 trilhão em AUC (ativos de varejo sob custódia). Ao mesmo tempo, a empresa manteve sua lucratividade.

Porém, os analistas lembram que o crescimento rápido e escala trouxeram dificuldades no alinhamento de interesses com IFAs, gerenciamento de clientes e contratações.

O Itaú BBA vê a nova estratégia da XP positivamente, ao aceitar desafios de curto prazo para ter lucros a médio prazo. “Nossa perspectiva é menos dependente de mercados brasileiros melhores, embora tais avanços sejam benéficos”, destacaram os analistas, no relatório. Segundo o banco, os lucros da XP mostram resiliência.

Além disso, a distribuição de renda fixa e a capacidade de balanço ganham importância à medida que os bancos reduzem o risco.

“No geral, antecipamos crescimento dos lucros e uma taxa de crescimento anual composta de 16% de 2024 a 2027, e prevemos um aumento do múltiplo preço/lucro previsto para 2025 para 12 vezes em nosso preço-alvo de US$ 20 por ação”, escreveram os analistas.

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