Índice de preços ao produtor de grupos agropecuários cai 1,4%

Índice de preços ao produtor cai
Foto: Freepik

Em janeiro, o IPPA/Cepea (Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários) recuou 1,4% em termos nominais, frente ao mês anterior.

Segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), com exceção do IPPA-Cana-Café, que avançou 4%, todos os demais grupos de alimentos apresentaram queda na comparação mensal. Enquanto o IPPA-Grãos caiu 3,3%, o IPPA-Pecuária recuou 1,5% e o IPPA-Hortifrutícolas, 3,8%.

O IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), teve ligeiro crescimento de 0,6%, o que indica que, de dezembro para janeiro, os preços agropecuários caíram frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, os valores dos alimentos convertidos em reais avançaram 1,4% em janeiro, comparado a dezembro, resultado da combinação de queda do dólar (-1,2%) e alta externa dos alimentos (2,6%).

Já na comparação anual (janeiro/24), levantamentos do Cepea mostram forte elevação de 16,8% do IPPA, em razão dos avanços observados em todos os grupos de alimentos: IPPA-Cana-Café (32,3%), IPPA-Pecuária (23,9%), IPPA-Grãos (6,8%) e IPPA-Hortifrutícolas (1,4%).

Em igual comparativo, o IPA-OG-DI teve alta de 6,2% e os preços internacionais dos alimentos convertidos em reais, de 31,3% (combinação de aumento de 7,2% nos valores dos alimentos e de expressivos 22,5% do dólar).

Milho: estoques baixos e demanda aquecida sustentam alta

Os preços do milho seguem em alta na maioria das regiões acompanhadas Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. De acordo com o centro, o impulso vem da combinação de estoques baixos com a demanda aquecida pelo cereal.

No encerramento da semana passada, o indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas – SP) se aproximava dos R$ 90 por saca de 60 quilos, patamar nominal verificado pela última vez em abril de 2022.

Dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)  indicam que os estoques iniciais da temporada 2024/25 são de apenas 2,04 milhões de toneladas, inferior às 2,1 milhões de toneladas apontadas em fevereiro de 2025 e bem abaixo das 7,2 milhões de toneladas da safra 2023/24.

O atual estoque representa apenas 2,4% do consumo anual do milho pelo mercado interno, estimado pela Conab em 86,97 milhões de toneladas em 2024/25.

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