
O ouro continua a desempenhar um papel central na economia do mundo, mesmo após a era do padrão-ouro.
Grandes reservas ainda são mantidas por vários países como forma de proteção econômica. Mas quem são os verdadeiros gigantes dourados?
A liderança dos Estados Unidos como o maior detentor de ouro do mundo não é surpreendente. Historicamente, o país, que é o detentor da maior economia mundial, tem desempenhado um papel fundamental no cenário econômico global.
A Alemanha segue os EUA de perto, reafirmando sua posição de potência econômica na Europa. Além disso, outros países como Itália, França e Rússia também se destacam.
Por que ter uma reserva de ouro é importante?
Mesmo sem a necessidade de lastro em ouro para as moedas, governos acumulam este metal precioso. Por qual motivo?
Ele funciona como uma salvaguarda contra crises econômicas. Hiperinflações e catástrofes financeiras são preocupações constantes para as nações.
Por esse motivo, o ouro mantém-se valioso no comércio internacional. Ele é mais que um ativo econômico; é uma ferramenta política. As reservas mostram força monetária e poder de negociação.
Para complementar a sua importância, o metal é amplamente utilizado em diversos setores, de joalheria à eletrônica, o que o coloca como um ativo desejado socialmente.
O ouro armazenado como reserva geralmente é guardado no formato de barras – Imagem: Wikimedia Commons/reprodução
Top 5 reservas de ouro pelo mundo
Na lista abaixo, conheça as maiores reservas de ouro da atualidade:
- Estados Unidos: 8,133.5 toneladas. Ainda o maior guardião de ouro do mundo;
- Alemanha: 3,359.1 toneladas. Ouro guardado em três países;
- Itália: 2,451.8 toneladas. Resistiu a pressões para vender reservas durante crises;
- França: 2,436.5 toneladas. História marcada por disputas no sistema Bretton Woods;
- Rússia: 2,301.6 toneladas. Vendeu títulos americanos para aumentar suas reservas.
Outras implicações econômicas do ouro
Os países usam suas reservas para influenciar suas moedas. Exportações e importações em ouro podem fortalecer ou enfraquecer moedas locais.
Transações excessivas podem causar inflação. Portanto, manter reservas é um equilíbrio delicado entre segurança econômica e gestão monetária.
Os Estados Unidos, com mais de 75% de suas reservas estrangeiras em ouro, demonstram sua ênfase nesse equilíbrio. Já a Alemanha, Itália, França e Rússia têm suas próprias estratégias e motivos para manterem volumes significativos.
E o Brasil?
Longe de ter uma reserva de ouro realmente significativa, em comparação com os países do top 5 mundial, o Brasil tem atualmente cerca de 129 toneladas de ouro em estoque.
Esse montante fica guardado em cofres secretos na sede do Banco Central (BACEN), em Brasília. A razão da existência da reserva brasileira é mesma dos demais países: uma salvaguarda para equilíbrio econômico.
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