Steve Jobs NÃO era fã de reuniões de trabalho; entenda por quê

Steve Jobs, renomado cofundador da Apple, sempre foi conhecido por sua capacidade de reimaginar o mundo da tecnologia, sobretudo por liderar a introdução de produtos revolucionários, como o iPhone e o iPad. No entanto, sua genialidade não se limitava a inovações tecnológicas.

Jobs tinha uma visão única sobre como a produtividade pode ser otimizada dentro das empresas e acreditava que as reuniões tradicionais eram um dos maiores obstáculos para o desempenho eficiente do dia a dia. Em entrevistas e declarações, ele não hesitava em criticar a prática comum de reuniões.

Em uma entrevista de 1997, Jobs destacou as reuniões como “uma das piores coisas nos negócios”, devido ao impacto negativo sobre a criatividade e o fluxo de trabalho contínuo. Ele defendia que o tempo dos funcionários é precioso e que tais encontros extensos e frequentes dissipavam o ímpeto criativo.

Jobs tinha sérias críticas às reuniões no trabalho – Imagem: reprodução/AB/Unsplash

A influência das reuniões na produtividade

Jobs argumentou que as reuniões não apenas tomavam tempo, mas também causavam desordem e mal-entendidos, pois ele via essas conversas como distrativas, o que desviava o foco das questões importantes. A solução dele? Reduzir ao máximo o tempo e a complexidade das reuniões.

Durante sua liderança, Jobs não apenas criticou, mas também agiu, ao implementar dias sem reuniões na Apple, especialmente às quintas-feiras, o que permitia que os funcionários se concentrassem no trabalho criativo. Essa mudança visava não apenas economizar tempo, mas também fomentar a autonomia dos colaboradores.

O modelo de reuniões de Jobs

Quando as reuniões eram inevitáveis, Jobs optava por encontros pequenos, com três a cinco pessoas, e uma pauta clara. Tal abordagem limitava a sobrecarga de informações e mantinha a equipe focada, sendo um evento com duração máxima de 30 minutos para torná-lo mais dinâmico e produtivo.

Jobs acreditava que equipes menores eram mais eficientes e defendia que grupos pequenos tomavam decisões rápidas e focavam melhor nos objetivos principais. Assim, essa filosofia era evidente na estrutura de trabalho da Apple, que evitava a armadilha de grandes equipes administrativas.

Portanto, o legado de Steve Jobs vai além de produtos inovadores. Sua visão sobre reuniões e produtividade continua a influenciar práticas empresariais modernas, ao enfatizar a importância de um ambiente de trabalho focado e eficiente.

O post Steve Jobs NÃO era fã de reuniões de trabalho; entenda por quê apareceu primeiro em Capitalist.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.