Henry & Klauss | Dupla de ILUSIONISTAS fala sobre inspirações e o novo especial do Disney+ [COLETIVA]

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Neste próximo dia 14 de março, o Disney+ lançará o especial ‘Henry & Klauss: Mestres da Mágica’ – um espetáculo estrelado pelos ilusionistas vencedores de dois Guinness World Records Henry Vargas e Klauss Durães.

A produção, considerada o maior show de mágica da América Latina, foi rodada na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, para mais de 8 mil pessoas em uma jornada não apenas pelo melhor que a mágica pode oferecer, mas pelas vidas pessoais dos artistas que, depois de quinze anos de história, abrem um novo capítulo em suas carreiras.

Segundo a sinopse oficial, “a apresentação combina levitação, teletransporte, escapismo e ilusões que desafiam a lógica e a realidade, com um espetáculo visual que mistura música, dança e interações digitais”, e posa como o primeiro especial do gênero da plataforma de streaming.

Recentemente, tivemos a oportunidade de conversar com Henry e Klauss sobre inspirações por trás da carreira no mundo do ilusionismo, e com Cristiano Lima, chefe de estratégia e marketing do Disney+ Brasil. O trio comentou sobre o retorno da magia para o território nacional, visto que o último performer ilusionista a se tornar um fenômeno no país havia sido Mister M – e de que forma esse especial abre portas para outras incursões semelhantes.

Um dos elementos mais interessantes da produção é o fato de vir acompanhada de uma trilha sonora original que dialoga não apenas com os truques feitos em palco, mas com a história de vida da dupla.

O desafio da música foi, primeiro, respondendo, sim, porque é uma questão de direitos autorais também.

“O caminho natural do artista, do mágico, é encontrar uma música que, para ele, vai funcionar pro número, e aí meio que colocar uma mágica pra poder versar, vamos dizer assim, fazer junto com a música ao mesmo tempo”, explicou Henry. “Então, para gente, foi um momento difícil da gente se desapegar do que já nos tocava, do que pra gente já funcionava, e o que funcionava pro público também”.

Ele continua: “acho que é um pouco do que o Klaus disse lá no documentário. Primeiro, a pessoa tem que, musicalmente, achar aquilo ser audível, ela tem que gostar daquilo, aquilo tem que ter uma sintonia para que depois se torne interessante. [A trilha sonora] tem várias referências, e a maioria dessas referências são dos nossos próprios gostos musicais, daquilo que a gente já utilizou em outros shows. A gente foi pegando essas referências, trazendo um pouco de coisas originais, para poder chegar numa trilha sonora original”.

Em relação às músicas originais, Lima também acrescentou seu parecer:

“Essa é uma pergunta muito boa, porque a gente discutia isso lá no começo. Tem a questão autoral, e a música é um personagem também dentro do espetáculo, né? A gente fala muito de mágica em si, que é essa ação ali na hora do palco, mas a Disney é uma empresa de storytelling. Se você analisar o show, ele tem essa trajetória. Essa emoção, essa motivação pra que empodere as pessoas a fazerem o que elas desejam, o que elas realmente sonham em fazer. Então, é um pouco do nosso DNA contado através da mágica, mas por trás tem esse elemento da música e o storytelling, que é onde a gente busca fazer essa conexão emocional com as pessoas”.

Em relação ao retorno de apresentações de mágica e de ilusionismo ao Brasil, Klauss comentou sobre o hiato pelo qual esse cenário passou por quase vinte anos, comentando que é um trabalho complexo e uma grande responsabilidade voltar a popular tais espetáculos em território nacional.

“É uma responsabilidade muito grande, porque você está construindo, você está na vanguarda de um caminho que não existia, ou pelo menos deixou de existir durante vinte anos. E você está construindo esse caminho de uma forma completamente diferente e distinta, porque há duas décadas, o caminho era não necessariamente de um show, mas sim da revelação de um segredo por si só, apenas do segredo, o mote”, ele explica. “E, agora, estamos vindo num caminho um pouco diferente, que é entregar entretenimento, que é entregar uma experiência, que é entregar um show – entregar uma carreira artística construída no Brasil”.

“E não necessariamente construída apenas para o Brasil”, Klauss continua. “É muito importante deixar claro isso, porque a gente não faz shows somente no Brasil, a gente viaja o mundo inteiro. Estamos, obviamente, com uma turnê grande no Brasil, fazemos alguns atos aqui e alguns atos fora, mas mostrando, mais uma vez, que é possível viver de arte; que se você sonha em ser mágico, é possível, sim. É claro que vai exigir muito esforço de cada uma das pessoas que sonharam em querer ser mágicos, mas, sem dúvidas, é possível construir um caminho com qualidade, com respeito à arte, e, sem dúvidas, com um caminho que possa inspirar outras pessoas a seguirem seus sonhos”.

Henry acrescenta: “só complementando um pouco tudo o que o Klaus falou, a gente tem muito orgulho de falar, bater no peito e falar: cara, é um show 100% ‘brazuca’. Não tem nenhum gringo envolvido, sabe? E isso me dá um orgulho muito forte, porque é muito brasileiro, é muito da gente. Vocês viram no making off, eu e o Klaus botando a mão na massa o tempo inteiro, porque a gente sabe a dificuldade de produzir uma coisa desse tamanho no Brasil. Não é fácil, gente, é uma loucura”.

Quando questionado pelo CinePOP sobre referências e sobre a possibilidade abrir portas para produções semelhantes, o trio também deu suas opiniões.

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