Cogna (COGN3) tem lucro líquido ajustado de R$ 985 mi no 4T24

Foto: Divulgação

Os resultados do quarto trimestre da Cogna (COGN3) foram apresentados nesta quarta-feira (12), com um lucro líquido ajustado ficou em R$ 985 milhões, revertendo prejuízo observado no ano anterior, de R$ 397 milhões. Em 2024, o lucro ajustado ficou em R$ 1,118 bilhão.

Na linha dos números não ajustados,  o lucro foi de R$ 925,83 milhões no trimestre, ante prejuízo de R$ 397,37 milhões no 4T23. No acumulado de 2024, o lucro da Cogna foi de R$ 879,87 milhões, marcado pela reversão para obtenção de lucro líquido pela primeira vez em 5 anos.

“Um trimestre excelente, com crescimento de Ebitda em todas as frentes de negócios (B.U.)”, afirmou o CEO da companhia, Roberto Valério, em entrevista ao “InfoMoney”.

Na análise do CEO, esses resultados abrem a possibilidade de distribuição de dividendos.

Receita e Ebitda da Cogna (COGN3)

O balanço mostrou que a receita líquida da Cogna atingiu R$ 2,16 bilhões no trimestre, superando as projeções de R$ 2,112 bilhões do consenso LSEG. No ano, a alta foi de 8,9% e a receita alcançou R$ 6,422 bilhões. 

A Kroton (e Kroton Med, focada em cursos de medicina) e a Vasta/Somos foram as principais frentes responsáveis pelo crescimento. Já na divisão Saber, focada em conteúdos e soluções para educação básica, houve uma queda sazonal na receita em 2024.

Enquanto isso, o Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – consolidado apresentou crescimento pelo 15º trimestre consecutivo. “Isso demonstra nossa estratégia consistente”, afirmou Valério. 

O número chegou a R$ 1 bilhão no 4TRI24, contra R$ 534 milhões observados no 4T23, o que equivale a uma alta de 87,7%. Na modalidade recorrente, o Ebitda ficou em R$ 812,3 milhões, apresentando crescimento de 47,2%. A margem Ebitda recorrente cresceu 8,7 pontos percentuais e ficou em 37,6%.

“O crescimento do Ebitda foi orgânico, sem aquisições. Os mesmos ativos que geraram antes R$ 534 milhões agora geraram R$ 1 bilhão”, afirmou o CEO da Cogna. 

Dessa forma, a redução da alavancagem foi outro destaque contábil, com o número chegando a um patamar considerado mais confortável em 1,35 vez a relação entre a dívida líquida e o Ebitda, mesmo nível observado no 4TRI de 2018.

“Entendemos que o nosso ponto ótimo é 1. Poderíamos baixar mais, mas não seria eficiente do ponto de fiscal”, avalia Valério. A melhora na alavancagem se deve tanto ao trabalho de negociação e trocas por dívidas mais baratas, que tem sido realizado há alguns trimestres, quanto ao aumento na geração de caixa.

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