Governo Trump exige venda do Chrome pelo Google

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos reforçou recentemente seu pedido para que a Google venda seu navegador Chrome, com o objetivo de promover maior concorrência no mercado de navegação online. A medida segue a linha da decisão judicial de agosto do ano passado, que considerou a empresa culpada de práticas monopolistas. A informação é do The Washington Post.

De acordo com o periódico, o Departamento de Justiça apresentou formalmente o pedido no tribunal federal em Washington, DC, reiterando sua proposta de novembro de 2024, que sugeria uma divisão da empresa, começando pela venda do Chrome. A intenção é criar um ambiente mais competitivo nos mercados de navegadores e motores de busca, permitindo a entrada de novos players.

Essas ações do Departamento de Justiça estão em sintonia com as diretrizes da administração do ex-presidente Joe Biden, mas também refletem a postura firme adotada pela divisão de concorrência durante o governo de Donald Trump contra a Google. O caso, que envolve acusações de práticas monopolistas, já tem um desfecho preliminar: em agosto de 2024, um juiz federal determinou que a Google havia violado leis de concorrência nos motores de busca.

Agora, a expectativa é que o juiz Amit Mehta, do Tribunal do Distrito de Columbia, tome uma decisão em abril de 2025 sobre as medidas que a gigante tecnológica terá que adotar, caso seja forçada a vender o Chrome. A Google, que possui alguns dos serviços mais utilizados na internet, como o motor de busca, o Gmail e o próprio navegador, pode ser gravemente impactado por essa medida, que certamente não estava prevista em seus planos estratégicos.

O Navegador

O navegador Chrome é um software desenvolvido pelo Google, lançado em 2008. Desde então, tornou-se um dos navegadores mais populares e utilizados no mundo, conhecido por sua rapidez, simplicidade e segurança. O Chrome é baseado no projeto de código aberto Chromium e utiliza o motor de renderização Blink, o mesmo utilizado por outros navegadores como o Opera e o Microsoft Edge.

(Com Agências Internacionais).

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