Mozilla Firefox muda termos e agora pode vender seus dados pessoais

Durante esta semana, foi compartilhada uma notícia que deu o que falar na mídia internacional: o Mozilla Firefox mudou termos e agora pode vender seus dados pessoais.

A grosso modo, com a inserção de termos de uso, escolheram termos no mínimo duvidosos, sendo os responsáveis por criar a confusão.

Para quem está por fora, basicamente, a Mozilla afirmou que:

Ao carregar ou inserir informações no Firefox, você nos concede uma licença não exclusiva, global e livre de royalties para usar esses dados a fim de ajudá-lo a navegar, interagir e experimentar o conteúdo online, conforme indicado pelo seu uso do Firefox.

Então, a questão pairou no ar: a Mozilla está se permitindo vender os dados pessoais dos seus usuários? Bem, segundo a própria empresa, não é bem assim — apesar da escolha de palavras curiosa.

A companhia destacou que a licença é uma necessidade para garantir o funcionamento básico do navegador. Essas permissões são importantes para viabilizar funcionalidades essenciais do browser e, sem elas, não será possível usar os dados digitados.

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Criando polêmica que repercutiu durante a semana, Mozilla Firefox mudou os termos de uso

Em uma tentativa para justificar as informações compartilhadas anteriormente, continuaram a detalhar a situação.

Segundo a Mozilla, “a licença NÃO nos concede propriedade sobre seus dados e nem o direito de usá-los para qualquer finalidade além das mencionadas na Política de Privacidade”.

Sobre o uso da expressão “não exclusiva”, afirmaram que foi usada para ilustrar que a empresa não busca controlar exclusivo sobre os dados das pessoas, que poderão usá-los livremente.

Livre de royalties” quer dizer que o Firefox é totalmente gratuito, sem exigir cobranças entre os envolvidos pelo uso de dados. E, por último, “global” quer dizer que o navegador está disponível em muitos países, oferecendo acesso à internet amplamente.

Kenya Friend-Daniel, o porta-voz da Mozilla, reforçou que “as mudanças não foram motivadas pelo interesse da Mozilla em usar os dados dos usuários para treinar inteligência artificial (IA) ou vendê-los a anunciantes”.

Resumidamente, o executivo confirma que tudo isso é somente para o uso do browser, mas a empresa promete transparência sobre quais dados são coletados e como são utilizados, no caso de serviços opcionais do Firefox que necessitam da coleta de informações adicionais.

E aí? O porta-voz da Mozilla te convenceu, ou você continua no grupo que acha essa atitude do navegador no mínimo peculiar? Compartilhe o seu ponto de vista nesta publicação e continue acompanhando o Mundo Conectado!

Fontes: theverge | ars technica

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