Petrobras (PETR4) vai incluir mais 4 navios no plano de negócios

Fonte: Rafael Pereira/Agência Petrobras

A Petrobras (PETR4) vai incluir a contratação da construção de quatro novos navios em seu plano de negócios até 2026. Isso elevaria para 48 o número de novas embarcações para apoiar as operações da empresa, disse Magda Chambriard, a presidente da companhia.

A expectativa de um avanço da produção de petróleo no mar nos próximos anos está no plano de fundo desse reforço da frota de navios da Petrobras. Com isso, haverá a entrada de mais unidades no campo gigante de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Além disso, a estatal está tentando cumprir a ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deseja a colaboração com a geração de empregos e a economia do País, com estímulo à indústria naval.

O plano inicial da Petrobras era contratar 44 embarcações de diversos portes para diferentes finalidades até 2026, mas a Chambriard confirmou que mais quatro navios serão incluídos. “Somando Transpetro e Petrobras, são 48 embarcações no total”, afirmou ela em entrevista à “Reuters”.

Paralelamente, o presidente da Transpetro, subsidiária de transporte e logística da Petrobras, Sérgio Bacci, também comentou na semana passada, em entrevista ao veículo, sobre a possibilidade da inclusão de novas embarcações no plano da estatal.

A CEO da Petrobras, porém, não comentou sobre os valores envolvidos. No entanto, esta semana a estatal e a Transpetro assinaram contratos com os estaleiros Rio Grande e Mac Laren para quatro embarcações no valor de quase US$70 milhões cada.

As embarcações que serão contratadas incluem barcos de apoio, embarcações para suporte a plataformas, navios de cabotagem e gaseiros, entre outros, segundo Chambriard.

“Tem de tudo… e vamos usar o fundo de Marinha Mercante…”, acrescentou ela, citando como espera viabilizar os recursos para financiamentos.

Braskem (BRKM5) faz acordo com Petrobras para expandir produção no RJ

Conforme comunicado pela Braskem (BRKM5) nesta quinta-feira (27), um acordo foi fechado com a Petrobras (PETR4) para aumentar a produção de eteno no Rio de Janeiro. A previsão é que sejam desembolsados cerca de R$ 233 milhões somente na etapa de investimentos em estudos de engenharia, segundo o informe.

Mais cedo nesta quinta-feira, a Braskem reportou um prejuízo de R$ 5,65 bilhões para o quarto trimestre de 2024, mas afirmou ter previsão em 220 mil toneladas por ano para a expansão de capacidade de eteno da central petroquímica de Duque de Caxias (RJ), além de volumes equivalentes de polietileno.

Considerando essa expansão, a empresa acertou acordo com a Petrobras, uma de suas controladoras, para receber da estatal o etano, matéria-prima do eteno, “em função da maior disponibilidade do gás natural no Brasil, segundo a “CNN Brasil”.

Além disso, a petroquímica também informou que “buscará os recursos previstos no âmbito do Regime Especial da Indústria Química (Reiq), que prevê crédito presumido de 1,5% de PIS/COFINS para investimentos na ampliação de capacidade instalada da indústria química brasileira”.

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