Enquanto não prendem Bolsonaro.

Enquanto não prendem o Ex-Presidente Bolsonaro, seus detratores não conseguem somar um apupo qualquer envergonhado.

Há pessoas assim. Gostam de soltar suas ventosidades, (quem não as tem?) muito além do seu espaço comum de convivência.

Alguns, o são tão ousados, que o fazem até no elevador do condomínio, onde todos o conhecem por asneirar-se assim.

Mas, o que fazer se a humanidade nos seus descaminhos se descontrói na intolerância sempre renovada, em sucessivas des-razões?

Des-razão, palavra que não existe, por expressão e por desvio da própria razão, e que não deveria existir, mas acontece, estimulando os autos-de-fé de sempre, ao seu modo cruéis e infiéis, cada um com o seu Jean-Paul Marat,eximindo próprios pruridos, eczemas e coceiras, ou um Torquemada, Dom Tomás, fingindo santo a purificar o que não podia estar, se não vingasse de fato, da impura intolerância, do que somos e do que queremos.

Jean-Paul Marat, é bom rever, foi um jornalista famoso.

Tão famoso, venenoso e voraz eczematoso, que se quis e se definiu, por próprias coceiras a requerer banhos tépidos em muitos esfregaços de capuco por reivindicante acalmia, como “l’amie du peuple”; o amigo do povo!

Um apelido tão jocoso como a própria elegia que o inseria, na lama viscosa da demagogia.

Afinal, quem pode, até hoje!, se investir como “amigo do povo”, se o povo mais parece um girassol, curvando-se a quem o aquece, sem professar; fidelidade?

Mas Marat, um João Paulo diferente , ousou-se por demais eloquente, enquanto “amigo do povo”, e começou a denunciar aqueles que, no seu entender, seriam os verdadeiros “inimigos do povo”.

E como sua foice era amolada contra tudo e todos que não eram do seu agrado, Marat saiu desbastando tudo que se lhe arrevesava a razão, afinal ao papel cabem tudo, do poema ao borrão, servindo até para todo e qualquer alimpe dos fundilhos por final, em melhor ofício de ocasião.

Da ocasião e do ladrão, vinga sempre o melhor patíbulo, por turíbulo turiferário, essa coisa muito comum de, em gestual sacrifício, imolar em pedra d’ara, cada tempo e ao seu louvor, sacrificando sempre aos deuses as nossas falhas e deslizes.

Agora, sem Marat, para inspirar novas degolas infelizes, estariam outros iguais em eczemas recolhidos, lançando as próprias postemas justo em Bolsonaro, o Presidente notável, Jair Messias, que mais elevou a nação, levando-a a gostar-se um pouco de se mesma, de seu Hino, solfejado com orgulho e brio, de sua Bandeira, postada em desfile de fímbria pátria, de sua inzoneirisse brasilidade, que ninguém nunca soube o que era, e por assim dela se admirar, em sensatez e alegria, senão após a sua, dele Mito, liderança, por legado e contemporaneidade, de um povo, mistura de “três raças tristes”, não se achando mais  o mesmo povo vil, inviril,sempre eterno e sempiterno sarnento, “vira-lata canino”, denunciado, para além engasturado, pelo Reacionário Nelson Rodrigues, cuja galera só se sentia bem melhor, e feliz!, que tolice! vaiando no campo e na rinha do estádio, até o Hino Nacional?

E nesse amplo vaiar tão espraiado, não somos todos blogueiros, esta palavra tola em que se esconde o mal pensador numa obra pior assumida, por escamoteada?

Porque o blog sempre pensa; o blog sempre acha; o blog sempre apoia; o blog sempre cobra, enquanto servidor da coletividade assumido; e o blog sempre acusa, o que é pior, em posturas eczematosas de Marat, fingindo todo poder suster, e possuir, como ombudsman derradeiro, sem voto nem delegação.

Do Bolsonaro, bem vale o preceituado por Gamaliel, o sábio Bíblico explicitado em Atos 5, defendendo os primeiros apóstolos contra a fúria dos saduceus no Sinédrio, que desejavam uma sua extirpação pura e simples em guerra santa.

– “Não, deixe-os prosseguir – diria o sábio Gamaliel de novo – se sua obra (a dos apóstolos) vier de homens, cairá por si mesma, mas se vier de Deus, será indestrutível, sendo necessário que se tomem as devidas cautelas para que ninguém se veja num  combate contra Deus”.

Do bom combate, em sicárias poses de Marat, cada um possui o seu Adélio Bispo para ousar em faca cega, pouco amolada.

Repetindo Gamaliel, repilo aqueles que querem eliminar Bolsonaro, sem crime ou erro, reivindicando, por mais honestidade, a sua livre soltura em voz e pleito.

Os problemas do Brasil são outros.

Deixem Bolsonaro com o seu povo fiel, os seus eleitores, que são muitos!

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