Malásia retoma buscas pelo voo MH370 após 11 anos

Governo diz que empresa americana se mostrou pronta para retomar esforços. Mistério de aeronave desaparecida nunca foi inteiramente solucionado.A empresa de exploração marítima Ocean Infinity, sediada nos Estados Unidos e no Reino Unido, retomou a busca pelo voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu na rota de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março de 2014, segundo informou o governo da Malásia nesta terça-feira (25/02).

O desaparecimento do Boeing 777, que transportava 239 pessoas, já havia desencadeado a maior busca da história da aviação à época do incidente. Os esforços duraram até 2018, quando um relatório indicou que o avião abandonou sua rota inicial. A maior evidência física encontrada até o momento foi um pedaço da asa que apareceu em uma ilha próxima a Madagascar 16 meses após o sumiço da aeronave .

A Malásia anunciou em dezembro que havia concordado com uma proposta da Ocean Infinity para retomar as buscas.

“Eles nos convenceram de que estão prontos”, disse o ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke. “É por isso que o governo da Malásia está dando continuidade”. A empresa também havia sido responsável pelas buscas em 2018.

Um mistério duradouro

A Ocean Infinity está usando o navio de busca Armada 78 06 e veículos submarinos autônomos para vasculhar o fundo do mar em uma área de cerca de 15.000 quilômetros quadrados ao largo da costa de Perth, na Austrália Ocidental.

Quatro pontos principais dentro dessa área formarão o foco da busca, pois são os locais onde os pesquisadores acreditam que os destroços têm maior probabilidade de serem encontrados.

De acordo com a emissora australiana 9 News, a empresa assinou um acordo “sem achados, sem taxas” com o governo da Malásia. Ou seja, o país só será cobrado pela empresa se as buscas tiverem resultado.

Poucos destroços do MH370 encontrados até agora

Até o momento, apenas algumas dezenas de destroços foram encontrados nas costas de países como Tanzânia, Ilhas Maurício e África do Sul.

Loke disse que os detalhes da busca renovada ainda estão sendo finalizados, mas acrescentou que saudou “a proatividade da Ocean Infinity em enviar seus navios”.

Os pesquisadores têm poucas pistas para trabalhar em sua busca pelo MH370, que, de acordo com dados de satélite, continuou a voar por mais de seis horas depois de desaparecer dos radares logo após a decolagem.

gq (DW)

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