Iguatemi (IGTI11) cai mais de 3% após troca de CEO

Iguatemi/reprodução

As ações da Iguatemi (IGTI11) reagem de forma negativa ao anúncio da troca de CEO da empresa. Nesta segunda-feira (24), por volta das 16h49 (horário de Brasília), os papéis caíam 3,95%, a R$ 18,51. A saída de Cristina Betts pegou o mercado de surpresa, mas, de modo geral, as ações de companhias ligadas ao consumo operam em queda nesta sessão.

Na última sexta-feira (21), a companhia anunciou que a atual CEO deixará o cargo e que Ciro Zina Neto, atual vice-presidente comercial, assumirá a posição ao longo de março de 2025. A sucessão faz parte do planejamento estratégico do Conselho de Administração da Iguatemi, conduzido pelo Comitê de Pessoas, Cultura e ESG.

Betts ingressou na Iguatemi em 2008 como CFO (diretora financeira) e, em 2021, assumiu a presidência da empresa. Durante 17 anos, contribuiu para o crescimento e evolução da companhia, destacou a Iguatemi, de acordo com o MoneyTimes.

Segundo os analistas da Ágora Investimentos, a reação negativa do mercado se deve ao fato de Betts ter sido, até o momento, o principal rosto da Iguatemi para investidores, desde antes de sua entrada na presidência em 2021. No entanto, os analistas ressaltam que a empresa segue “em muito boa forma”, com a menor vacância histórica e uma alavancagem sob controle.

Iguatemi (IGTI11) prevê retorno ao acionista entre 4% e 5% em 2025, diz CFO

Iguatemi (IGTI11) deve manter um retorno ao acionista (dividend yield) entre 4% e 5% em 2025, com a distribuição de aproximadamente R$ 200 milhões em proventos, afirmou o diretor financeiro da operadora de shopping centers, Guido Oliveira, na quarta-feira (19).

Na véspera, junto à divulgação do balanço do quarto trimestre de 2024, a Iguatemi anunciou a antecipação de R$ 50 milhões em dividendos. Segundo Oliveira, a empresa deve aprovar em assembleia a distribuição de mais R$ 150 milhões.

“A gente vai pagar cerca de R$ 200 milhões em dividendos neste ano, somado à recompra de ações. A ideia é manter um dividend yield acima do que já temos feito, na faixa de 4% a 5%”, disse o CFO, de acordo com o Investing.

O retorno ao acionista da Iguatemi, considerando dividendos e recompras, foi de 1,6% em 2022 e 2,4% em 2023. Em 2024, o índice avançou para 4%, com R$ 243 milhões distribuídos.

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