JBS (JBSS3): BofA vê queda no ano como oportunidade

As ações da JBS (JBSS3) caíram 15% no ano até o momento, enquanto, no mesmo período, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, acumula alta de cerca de 6%.

Para o BofA (Bank of America), o desempenho inferior está relacionado à realização de lucro (após o rali de 60% em 2024), à valorização de 8% do real no ano e aos riscos para as margens do frango no Brasil.

“Acreditamos que isso cria uma oportunidade de compra particularmente atraente e reiteramos a JBS com recomendação de compra como nossa melhor escolha entre as empresas de alimentos da América Latina”, disseram os analistas do BofA, de acordo com o InfoMoney.

Na perspectiva do banco, a empresa possui uma forte combinação de lucros resilientes, crescimento e valuation.

Os analistas atualizaram suas estimativas para contabilizar um capex (investimentos em capital) maior em 2025, conforme indicado pela administração. Com isso, ajustaram o preço-alvo de R$ 50 para R$ 48, ainda com um potencial de alta de 52%.

JBS (JBSS3) é a ação favorita do BTG entre os frigoríficos; saiba porque

Com o mercado da proteína animal enfrentando um cenário de incertezas e volatilidade, o BTG Pactual (BPAC11) elegeu o papel da JBS (JBSS3) como favorito para se proteger e buscar bons resultados em 2025. 

Além de ser o papel preferido entre os frigoríficos, os analistas também mantiveram a JBS como a única recomendação de compra no setor. 

Para o BTG, as ações da companhia têm potencial de saltar até 47% na B3 nos próximos 12 meses, considerando o preço-alvo de R$ 48,00 fixado, segundo o “Money Times”.

Conforme a análise do banco, o bom momento da JBS se deve a alguns fatores essenciais, como a diversificação dos negócios, a dolarização das receitas e um balanço sólido.

Isso porque, em tempos de turbulência, se torna essencial ter uma empresa com as contas em dia e gerando caixa na carteira — sobretudo uma companhia com receitas em dólar, que protege contra as oscilações do câmbio. 

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