Bybit, corretora de criptomoeda, sofre ataque hacker e perde US$ 1,4 bi

Criptomoeda / Foto: CanvaPro

A Bybit, segunda maior corretora de criptomoedas do mundo em volume negociado, sofreu um ataque hacker à sua carteira fria – aquela não conectada à internet – de ethereum nesta sexta-feira (21). No total, houve uma perda de aproximadamente US$ 1,46 bilhão (R$ 8,33 bilhões) de suas carteiras. 

Esse foi considerado o maior roubo da história das criptomoedas, superando o caso dos desvios da Ronin Network, que perdeu US$ 625 milhões, em março de 2022, e os cerca de US$ 473 milhões da corretora Mt. Gox, em 2014, segundo o “InfoMoney”.

As causas do ataque hacker foram explicadas pelo próprio CEO e co-fundador da corretora de criptomoedas, Ben Zhou, através de uma publicação no X (antigo Twitter).

“A cold wallet multisig Bybit ETH acabou de fazer uma transferência para nossa hot wallet há cerca de 1 hora”, escreveu.

“Parece que essa transação específica foi mascarada, todos os signatários viram a interface de usuário mascarada que mostrava o endereço correto e a URL era da @safe. No entanto, a mensagem de assinatura era para mudar a lógica do contrato inteligente de nossa carteira fria ETH. Isso resultou no hacker tomando controle da carteira fria ETH específica que assinamos e transferindo todo o ETH na carteira fria para este endereço não identificado. Fiquem tranquilos, todas as outras carteiras frias estão seguras”, prosseguiu o CEO da corretora.

“Todos os saques estão NORMAIS”, disse Zhou. O executivo informou que manterá os investidores informados sobre o surgimento de novos fatores e pediu ajuda para rastrear os fundos roubados.

De acordo com informações iniciais, os criminosos estariam usando mixers de carteiras para dificultar o rastreamento dos tokens, segundo o veículo de notícias. 

Investidores perdem R$ 1,4 bilhão com criptomoeda divulgada por Milei

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (20) pela empresa Nansen aponta que 86% das pessoas que investiram na criptomoeda Libra tiveram prejuízo. O ativo foi divulgado pelo presidente da Argentina, Javier Milei, mas sofreu uma forte queda em seguida, causando acusações de golpe.

A Nansen, empresa que monitora redes de blockchain, calcula que as perdas dos investidores chegaram à casa dos US$ 251 milhões (R$ 1,46 bilhão, na cotação atual). Já os 14% restantes conseguiram acumular lucros de US$ 180 milhões (R$ 1,02 bilhão, na cotação atual).

Como apurou o portal Exame, mais de 50 mil endereços de carteira digital chegaram a ter unidades de Libra em 14 de fevereiro. Na terça-feira (18) o número já tinha caído para 35 mil, com destaque para um lucro de US$ 5,4 milhões obtido por duas carteiras digitais.

As carteiras que registraram lucro venderam suas unidades em menos de 45 minutos. Como as perdas superaram os ganhos, a Nansen avalia que o colapso da Libra foi um evento que contribuiu para a eliminação de liquidez no mercado de criptomoedas.

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