Do petróleo à aviação, confira cidades brasileiras que mais exportam para os EUA

As exportações brasileiras para os Estados Unidos movimentam bilhões de dólares todos os anos, e algumas cidades se destacam nesse cenário.

Graças a setores estratégicos como petróleo, aviação e manufatura, esses municípios impulsionam a economia nacional e fortalecem os laços comerciais com um dos maiores mercados do mundo.

Além dos impactos econômicos diretos, a exportação beneficia diversas cadeias produtivas locais, gerando empregos e atraindo investimentos.

Com uma ampla gama de produtos enviados ao exterior, o Brasil se consolida como um importante fornecedor para os Estados Unidos.

Quais cidades lideram as exportações para os EUA?

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Como um dos principais aliados econômicos do Brasil, os EUA recebem toneladas de produtos brasileiros anualmente. (Foto: sasirin pamai’s Images/Canva Pro)

O Rio de Janeiro ocupa a liderança no ranking de exportações para os Estados Unidos. A cidade enviou aproximadamente US$ 4,9 bilhões em produtos no último ano, sendo a maior parte relacionada ao setor petrolífero.

São José dos Campos, no interior de São Paulo, também se destaca, especialmente devido à sua forte indústria aeroespacial. Com a presença da Embraer, a cidade exportou cerca de US$ 1,7 bilhão em aeronaves e peças para os EUA, consolidando-se como um dos principais polos industriais do país.

Outros municípios, como Duque de Caxias (RJ) e Piracicaba (SP), também têm papel fundamental nas exportações. Enquanto Duque de Caxias é reconhecida pela venda de petróleo refinado, Piracicaba se especializou na exportação de maquinário pesado, incluindo equipamentos fabricados por grandes multinacionais.

O impacto das exportações no mercado nacional

O comércio com os Estados Unidos impulsiona diversos setores da economia brasileira. O petróleo, a aviação e a manufatura lideram as exportações, mas outros segmentos, como o agronegócio, também têm participação expressiva.

Além da geração de empregos, a diversificação dos produtos exportados fortalece o mercado interno, permitindo investimentos em infraestrutura e inovação. Essa dinâmica beneficia não apenas os grandes centros urbanos, mas também as cidades menores que integram a cadeia produtiva.

Por outro lado, a competitividade global exige adaptações constantes. Empresas brasileiras precisam atender a rigorosos padrões de qualidade e logística para manter sua relevância no mercado americano, um dos mais disputados do mundo.

Vale a pena importar itens dos Estados Unidos?

Com a mudança na taxação de importações em 2024, muitos consumidores brasileiros se perguntam se ainda compensa comprar produtos americanos. Compras de até US$ 50 agora são tributadas em 20%, enquanto itens entre US$ 50,01 e US$ 3 mil estão sujeitos a 60% de imposto, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do tributo.

Apesar disso, algumas categorias ainda oferecem boas oportunidades, especialmente para quem busca produtos exclusivos ou com tecnologias avançadas. Avaliar o custo-benefício, incluindo taxas e frete, é essencial para garantir uma compra realmente vantajosa.

O cenário de exportações e importações entre Brasil e Estados Unidos continua dinâmico. Enquanto cidades brasileiras se consolidam como grandes fornecedoras de produtos para o mercado americano, consumidores avaliam as melhores estratégias para aproveitar as oportunidades de importação.

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