Ibovespa abre no verde com atenção em no fiscal; dólar sobe

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, a B3, iniciou o último pregão da semana em alta, com uma expectativa de avanço de 1%.

Sem novidades de Trump e com uma agenda mais tranquila, as atenções do mercado se voltam novamente para a questão fiscal, especialmente com o Ministério da Fazenda focando nas pautas prioritárias do presidente Lula.

Por volta das 10h18 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma alta de 74%, aos 125.768 pontos. 

Já o dólar comercial iniciava o pregão no sentido contrário ao índice, ao passo que recuava 48%, cotado a R$ 5,74.

Os investidores também estão atentos à divulgação da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), publicada pelo IBGE nesta sexta-feira (14). A pesquisa revelou que a taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no quarto trimestre de 2024.

No ano passado, o desemprego atingiu os níveis mais baixos da história em 14 estados brasileiros, embora os dados do último trimestre mostrem uma desaceleração na queda das taxas de desocupação.

Em 24 dos 27 estados, os índices permaneceram estáveis, enquanto apenas os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná apresentaram redução nas taxas: de 5,1% para 4,5%, 5,0% para 4,3% e 4,0% para 3,3%, respectivamente.

O Ibovespa avança, mas a tensão sobre as tarifas ainda persiste

Embora o Ibovespa registre um desempenho positivo nesta sexta-feira (14), os investidores continuam refletindo sobre as recentes medidas tarifárias dos EUA, os indicadores financeiros da temporada de balanços e diversos dados econômicos globais. 

Um dos focos é a possível imposição de tarifas recíprocas sobre o etanol brasileiro, conforme mencionado pela Casa Branca em um relatório sobre a implementação de novas taxas.

EUA

Os índices futuros dos EUA apresentam alta nesta sexta-feira (14), com os investidores reagindo positivamente à notícia de que as tarifas recíprocas podem demorar semanas para entrar em vigor, o que abre espaço para negociações que poderiam suavizá-las.

Howard Lutnick, indicado por Trump para comandar o Departamento de Comércio, explicou que o processo de implementação das tarifas recíprocas será feito país por país e pode se estender até abril.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,01%

S&P 500 Futuro: +0,06%

Nasdaq Futuro: +0,10%

Bolsas asiáticas

Na Ásia, os mercados terminaram a sessão de forma mista, mas com um viés positivo, semelhante ao desempenho das bolsas de Nova York, que fecharam no azul após o impacto reduzido das tarifas de Trump. 

No Japão, o Nikkei caiu devido a uma possível realização de lucros, mas na China os índices registraram ganhos, com destaque para o Hang Seng, impulsionado por ações dos setores de saúde e tecnologia.

Shanghai SE (China), +0,43%

Nikkei (Japão): -0,79%

Hang Seng Index (Hong Kong): +3,69%

Kospi (Coreia do Sul): +0,31%

ASX 200 (Austrália): +0,19%

Bolsas europeias

Os mercados europeus registram queda após o recorde do dia anterior, aguardando os dados sobre o PIB da zona do euro.

No cenário corporativo, os resultados da Hermès ganham atenção, com os investidores ansiosos para descobrir se a renomada fabricante das bolsas Birkin continuará sendo uma das mais bem posicionadas para enfrentar os desafios do setor de luxo, graças à sua base de clientes mais abastada.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,30%

DAX (Alemanha): -0,32%

CAC 40 (França): +0,16%

FTSE MIB (Itália): -0,07%

STOXX 600: -0,16%

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