Inflação da Argentina fica em 2,2% em janeiro, a menor em 5 anos

Banco de Central da Argentina / Divulgação

A inflação argentina começou 2025 em 2,2%. O dado de janeiro representa uma desaceleração em relação ao resultado de dezembro, de 2,7%, sendo o menor índice em cinco anos, como informou o Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos) nesta quinta-feira (13).

Em paralelo, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) acumulado em 12 meses até janeiro foi de 84,5%. Em dezembro, a alta de preços na base anual foi de 117,8%.

Essa é a primeira vez que a inflação anual fica abaixo de 100% desde janeiro de 2023, enquanto a inflação mensal registra o menor patamar desde julho de 2020, quando o índice foi de 1,9%.

A queda na inflação mensal está em linha com o prognóstico do BCRA (Banco Central da Argentina), que previa um dado oficial de 2,3% para janeiro.

Segundo o Indec, os setores que tiveram as maiores altas foram restaurantes e hotéis (5,3%), impulsionados pelas variações sazonais nos serviços de hotelaria, e habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (4,0%), devido ao aumento nos aluguéis e nas tarifas de energia e gás, conforme apontou o Valor.

PPI: inflação ao produtor sobe 0,4% nos EUA, acima do esperado

O PPI (índice de preços ao produtor) dos EUA cresceu 0,4% em janeiro, de acordo com dados do BLS (Escritório de Estatísticas Trabalhistas) divulgados nesta quinta-feira (13). A alta ficou acima das expectativas de analistas, que previam um aumento de 0,3%. Já o núcleo do índice, que exclui itens mais voláteis como energia e alimentação, subiu 0,3%.

O núcleo do PPI está dentro das expectativas do mercado. Em relação a janeiro de 2024, o núcleo do PPI cresceu 3,4%, contra um aumento de 3,3% em dezembro.

O BLS também divulgou uma correção no índice de dezembro, que avançou 0,5% considerando todos os itens e 0,4% no núcleo.

Na quarta-feira (12), o CPI (índice de preços ao consumidor) teve uma alta que surpreendeu analistas, de 0,5%, levando o presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, a dizer que “os dados mostraram que a autoridade monetária ainda não atingiu seu objetivo contra a inflação”.

Os índices de inflação acima do previsto podem fazer com que o Fed não só pare de cortar juros, como também que volte a elevar a taxa.

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