Fique cara a cara com o urubu-rei no Parque das Aves em Foz do Iguaçu

Uma visita ao Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, revela detalhes e curiosidades de várias espécies da avifauna brasileira. O urubu-rei (Sarcoramphus papa), por exemplo, tem espaço de destaque em um dos viveiros.

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Na nova edição do quadro É da Vida, o ambientalista Francisco Amarilla fala sobre a espécie, presente em biomas como a Mata Atlântica. Amarilla destaca o bico como uma das características marcantes do pássaro.

“Sabemos que, na natureza, ele come carniça. O urubu-rei tem o bico forte o suficiente para abrir a carcaça, a barriga de um boi ou de um cavalo morto”, conta.

De acordo com Amarilla, a alcunha de “rei” não é à toa: devido ao tamanho e à força, os pássaros da espécie conseguem afastar concorrentes. “Quando ele está comendo, nenhum outro tipo de urubu chega. Por isso, ele é chamado de urubu-rei”, indica.

Durante o dia, a ave costuma ficar parada nos galhos com as asas abertas, em uma espécie de banho de sol. Amarilla recomenda o período da manhã para observar o urubu-rei no Parque das Aves.

Urubu-rei no Parque das Aves

O urubu-rei e seus primos das outras espécies nativas do Brasil têm uma página especial no site do Parque das Aves (clique aqui para ler).

A publicação avisa que o urubu-rei está classificado como “criticamente em perigo” no Rio Grande do Sul, “em perigo” em São Paulo e “vulnerável” no Rio de Janeiro.

As principais ameaças, conforme o material, incluem a caça, o desmatamento e o atropelamento. Nesse último caso, o urubu-rei morre no momento em que tenta alimentar-se de animais atropelados em rodovias.

Produzido pelo H2FOZ, o quadro É da Vida tem o apoio do Parque das Aves, com apresentação de Francisco Amarilla e imagens de Marcos Labanca.

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