Café com BPM: bolsas mistas à espera de CPI, nos EUA

As bolsas internacionais apresentam um desempenho positivo ou beirando a estabilidade no pré-mercado desta quarta-feira (12), com os investidores à espera da divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor) de janeiro nos EUA. As previsões do mercado apontam para uma alta de 0,3% em relação dezembro e de 2,9% na base anual.

Os agentes do mercado também aguardam falas do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, em seu segundo dia de depoimento ao Congresso dos EUA, que ocorre logo depois da publicação do CPI. Isto vai oferecer aos investidores uma reação imediata do Fed ao número.

As expectativas para o discurso são de que Powell defenda novamente um comportamento mais cauteloso na política monetária sobre cortes de juros, uma vez que há incertezas sobre os impactos das tarifas do presidente do país norte-americano, Donald Trump, na economia global.

Mas, mesmo com as ameaças tarifárias do presidente dos EUA, os mercados chineses ficaram positivos, com forte alta nos papeis de empresas imobiliárias. Uma das notícias que animou o mercado por lá foi a de que o governo chinês avalia oferecer um plano de resgate de US$ 6,8 bilhões para a incorporadora China Vanke.

EUA

No país norte-americano, agentes do mercado seguem apostando que vai haver somente um corte de 0,25 p.p. (ponto percentual) na taxa de juros neste ano, até setembro. A temporada de balanços continua no radar, com CVS Health, Robinhood, Cisco Systems e MGM Resorts divulgando resultados nesta quarta-feira (12).

Investidores continuam acompanhando os próximos passos de Trump, que prometeu as tarifas recíprocas para hoje. Enquanto isso, não esperam novidades no segundo discurso de Powell, que deve ser desanimador em relação a possíveis cortes de juros. Porém, se vier mais baixo, o CPI pode trazer mais animação para o dia.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,05%

S&P 500 Futuro: -0,04%

Nasdaq Futuro: +0,04%

Bolsas asiáticas

Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam em alta, com ações de Hong Kong impulsionadas pelos avanços do Alibaba, que teve alta de 8,6% (maior percentual desde setembro do ano passado) e da BYD. Na região, investidores continuam avaliando os impactos das tarifas de Trump.

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