Google Calendar remove eventos de diversidade e representatividade de sua lista de feriados padrão

O Google Calendar está no centro de uma polêmica após usuários notarem a remoção de eventos culturais e históricos, como o Mês do Orgulho LGBTQIA+ (Pride) e o Mês da História Negra (BHM), de sua lista de feriados e celebrações destacadas por padrão. A decisão, segundo a empresa, foi tomada porque a manutenção manual dessas datas não era mais “sustentável” ou “escalável”.

Entre os eventos removidos estão também o Mês dos Povos Indígenas, o Dia da Lembrança do Holocausto, o Mês da Herança Judaica e o Mês da Herança Hispânica. A mudança gerou indignação entre usuários, com alguns acusando a plataforma de “capitular ao fascismo” e desvalorizar celebrações importantes para comunidades marginalizadas.

Um usuário descreveu a decisão como “vergonhosa”, enquanto outros destacaram a importância de manter essas datas visíveis para promover conscientização e inclusão. A remoção desses eventos levanta questões sobre o papel das plataformas digitais na representação de causas sociais e históricas.

Google Agenda modo escuro
Android Central/Reprodução

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Explicação do Google Calendar

Em comunicado, o Google Calendar explicou que, há mais de uma década, utiliza dados do site timeanddate.com para exibir feriados públicos e observâncias nacionais. No entanto, há alguns anos, a equipe começou a adicionar manualmente uma gama mais ampla de momentos culturais em diversos países.

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A empresa afirmou que recebeu feedbacks sobre a falta de consistência na inclusão de eventos em diferentes regiões. Manter centenas de celebrações manualmente, de forma global, tornou-se inviável. Por isso, a partir de meados de 2024, a plataforma decidiu retornar ao modelo original, exibindo apenas feriados públicos e observâncias nacionais do timeanddate.com.

Críticas e possíveis soluções

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Apesar da explicação, a decisão foi criticada por usuários que consideram a mudança um retrocesso. “É uma pena ver o Google Calendar removendo eventos que celebram a diversidade e a história de grupos marginalizados”, comentou um usuário nas redes sociais. Outros destacaram que a plataforma poderia ter encontrado uma solução técnica para manter as celebrações sem sobrecarregar a equipe.

A empresa ressaltou que os usuários ainda podem adicionar manualmente eventos importantes em seus calendários pessoais. No entanto, a ausência dessas datas no formato padrão pode reduzir a visibilidade e o reconhecimento dessas celebrações.

O debate sobre diversidade e tecnologia

A polêmica ocorre em um momento em que empresas de tecnologia enfrentam pressões para equilibrar a inclusão de diversidade com a eficiência operacional. Enquanto alguns defendem a decisão do Google Calendar como uma medida prática, outros veem a mudança como um sinal de despriorização de questões sociais e culturais.

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A discussão também levanta questões sobre o papel das plataformas digitais na promoção de conscientização e representação. Para muitos, ferramentas como o Google Calendar têm o potencial de educar e celebrar a diversidade, mas a remoção desses eventos pode ser interpretada como um passo atrás nesse sentido.

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Via: The Verge

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