Reeleição de Lula em 2026 pode ser ameaçada por Tarcísio

O presidente Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas / Foto: Ricardo Stuckert/PR

A corrida eleitoral para presidência em 2026 está sendo liderada pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em todos os cenários, exceto contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aponta a pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta terça-feira (11).

Em um eventual segundo turno entre os dois, Lula e Tarcísio aparecem tecnicamente empatados com 45,7% para o petista e 44,7% para o governador.

Além disso, a pesquisa também simulou cenários para o primeiro turno. Em um desses quadros, Lula venceria Tarcísio com 41,1% das intenções de voto, contra 26,2% do governador. Outros nomes, como Ronaldo Caiado (União Brasil), com 5,9%, e o cantor Gusttavo Lima, com 5,6%, aparecem como opções menores.

Ademais, a pesquisa ainda simulou uma eventual disputa de Lula com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apesar da sua inelegibilidade. Nessa disputa, o petista venceria por 44% a 40,6%. Simone Tebet (MDB) aparece com 4,9%, seguida por Ciro Gomes (PDT), com 4,5%.

As simulações mostram que Lula mantém vantagens, mesmo com a aprovação do governo e do próprio presidente recuando em janeiro. A desaprovação de Lula chegou a 51,4%, com 42% avaliando seu governo de forma positiva, segundo o “InfoMoney”.

Na linha de comparação com o governo de Jair Bolsonaro, Lula é considerado melhor por 48,5% dos entrevistados, contra 45,8% que avaliam o governo anterior de forma positiva. Enquanto isso, outros 5,7% dos entrevistados consideram que os governos Lula e Bolsonaro são “iguais”. 

A AtlasIntel ouviu 3.125 eleitores brasileiros entre 27 e 31 de janeiro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Lula reforça importância da questão fiscal para o governo

A discussão sobre a estabilidade fiscal e do cumprimento das metas fiscais determinadas no Arcabouço pelo governo federal tem preocupado o mercado financeiro desde o ano passado. Dessa forma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer nesta quinta-feira (30) que essa é uma questão muito importante para seu governo e que, se houver a necessidade de novas medidas serem tomadas ao longo do ano, “vamos sentar e discutir”.

“Tenho muita responsabilidade em casa e com esse país”, falou o presidente. “Já provei isso em oito anos de mandato e vou provar de novo”, reforçou. Além disso, o petista também sinalizou que o governo quer fazer o “menor déficit possível” para que o Brasil dê certo.

Lula disse que o déficit fiscal de 2024, que será anunciado ainda nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda, será de 0,1%. “Déficit de 0,1% é zero”, afirmou. Segundo ele, quem criticou a situação fiscal ao longo do ano passado deveria pedir desculpas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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