Câmbio fez frigoríficos deixaram de ganhar R$ 5,9 bilhões

Frigoríficos
Foto: Freepik

O recuo do dólar em relação ao real fez com que os frigoríficos deixassem de ganhar R$ 5,9 bilhões desde o início de 2025, calculou a RB Investimentos para o “Valor”. Nesse período, a moeda norte-americana caiu cerca de 6%. Ao mesmo tempo, a demanda aquecida continua beneficiando o setor.

Até sexta-feira (7), o dólar teve uma queda acumulada no ano de 6,26%, segundo o “Valor Data”. No mesmo período, todos os frigoríficos listados na B3 registraram quedas. As ações ON da Marfrig (MRFG3), por exemplo, caíram 12,86% e as da BRF (BRFS3) tiveram uma queda de 18,61%.

Enquanto isso, os papeis ON da Minerva (BEEF3) tiveram perdas de 12,77% e da JBS (JBSS3) caíram 4,79%.

São Martinho (SMTO3): lucro líquido cai 25% no 3TRI da safra 2024/25

O terceiro trimestre do ano-safra 2024/25 do Grupo São Martinho (SMTO3), que encerrou em 31 de dezembro, teve um lucro líquido de R$ 157,921 milhões. O resultado representa queda de 25% em relação ao registrado em igual período da safra 2023/24, que foi de R$ 210,635 milhões.

A empresa afirmou que a razão principal da queda foi o término do recebimento das parcelas do Precatório Copersucar (IAA), com compensação parcial pela expansão do Ebitda – lucro antes de juros, depreciação e amortização – ajustado no trimestre.

A São Martinho registrou um avanço de 50,4% no Ebitda ajustado seguindo a mesma base de comparação, atingindo R$ 1,058 bilhão. Esse resultado, segundo a empresa, deve-se ao melhor desempenho do etanol e ao reconhecimento de créditos tributários no período.

Em paralelo a isso, a receita líquida do Grupo São Martinho alcançou R$ 1,845 bilhão no terceiro trimestre da safra, o que representa um avanço de 14,6% na comparação anual. A receita foi impulsionada pelo maior volume de etanol vendido e por preços mais elevados, segundo a “CNN Brasil”.

Além disso, um outro aumento de 49,2% foi registrado na receita com etanol no trimestre, ao passo que a receita do açúcar caiu 8,3% devido à redução dos volumes e dos preços praticados.

O lucro caixa somou R$ 186,438 milhões no trimestre, alta de 11% em relação à igual período da temporada passada. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, recuou de 1,66 vez em dezembro de 2023 para 1,34 vez no fim de 2024.

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